O que Joilza Rangel não disse ao votar contra extinção da Arsep
28/04/2017 19:22 - Atualizado em 28/04/2017 19:50
Por ocasião da votação do projeto de extinção da Agência Reguladora de Serviços Públicos (Arsep), na sessão da Câmara Municipal da última quarta-feira, um dos votos contra a proposta do presidente da Mesa-Diretora, Marcão Gomes (Rede), partiu de Joilza Rangel (PSD).
Era previsível. Até porque Joilza seria presidente da Arsep, nomeada no governo Rosinha Garotinho para um mandato de três anos, com DAS-1, mas exercendo o cargo a partir do governo seguinte — o de Rafael Diniz. Mas Joilza desistiu. É que surgiu a oportunidade de ela assumir um mandato de vereadora. 
Daí que, agora, ao votar contra a extinção da Arsep, Joilza fez a defesa da continuidade do órgão, sem convencer os colegas de plenário. Disse que a Arsep é um orgão independente e que pode cobrar das concessionárias que os serviços públicos “sejam prestados com qualidade e eficiência”.
Joilza disse mesmo que extinguir a Arsep “é um retrocesso”. O detalhe, não explicitado por ela, em plenário, é que Rosinha só criou a agência no final dos oito anos em que esteve à frente da prefeitura. Se a agência fosse tão importante assim não teria surgido antes, fiscalizando os órgãos municipais então controlados pelos garotinhos?

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    Saulo Pessanha

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