O advogado Luiz Antônio dos Santos Pereira estava abrindo o seu escritório quando um rapaz se aproximou e lhe ofereceu um passarinho, preso em uma gaiola. Como o bichinho carecia de tratos, ele fez a compra.
Já em casa, Luiz Antônio abriu a portinhola da gaiola. O passarinho (papa-capim) bateu asas. Ele limpou a gaiola, botou comida e água (para os pardais que sobrevoam o local) e a deixou com a porta aberta, como peça de decoração.
Para a surpresa de Luiz Antônio, o papa-capim voltou. E lá permanece, mesmo com a portinhola aberta. “Ele vai e volta. O malandro gostou de água e comida frescas”, avalia o advogado.