Nova eleição
21/03/2017 13:07 - Atualizado em 21/03/2017 16:33
Presidente da Câmara Municipal, Marcão Gomes ironizou o prognóstico feito por Anthony Garotinho de que haverá nova eleição para prefeito de Campos no mês de maio, a partir, apregoa o ex-governador, da cassação do mandato de Rafael Diniz. Segundo Marcão, haverá eleição em Campos, sim. Mas em 2020. “Até lá, é ajudar Rafael para tirar o município do atoleiro financeiro colocado pelos Garotinho”.
Na Câmara
A reunião do legislativo campista na tarde de hoje deve trazer à tona, novamente, discussões sobre a “venda do futuro”. Ou melhor, se houve uma “venda de ilusões”, principalmente com relação à forma de pagamento, conforme a Folha mostrou no último domingo. O vereador Neném (PTB) chegou a dizer que era preciso pedir desculpas à sociedade, pois foi dito que o contrato seria quitado de uma forma, mas na verdade foi sacramentado de outra.
Machadada
São João da Barra recebeu, em polvorosa, a informação sobre a sentença em primeira instância da Machadada, após quatro anos e cinco meses, como mostra matéria na página seguinte. Cabe destacar que, segundo advogados, não há nenhuma mudança no cenário político atual. Condenados a oito anos de inelegibilidade a contar de 2012, Carla Machado (PP) e Alexandre Rosa (PRB) seguem como prefeito e vice. O ex-prefeito Neco (PMDB) também está inelegível. Todos, por certo, vão recorrer da decisão do juízo local.
Reforço
A cidade de São João da Barra recebeu 10 mil doses da vacina contra a febre amarela na última sexta. No sábado e domingo, mais de oito mil pessoas foram imunizadas no município. Ontem, os postos de Saúde estavam lotados e a secretaria municipal de Saúde já anunciou a solicitação ao Estado de mais doses para SJB.
Carne fraca (I)
Um dos principais setores da economia no Brasil, o de comercialização de carnes, sofreu um duro golpe, semana passada, com a operação da Polícia Federal. Papelão, ácido, reaproveitamento de material vencido foram algumas das denúncias. Já antevendo o que ocorreu no início da semana, com vários países suspendendo o consumo da carne brasileira, o presidente Michel Temer, ao invés de exigir investigações firmes para apontar se há ou não responsabilidade das empresas, levou embaixadores a uma churrascaria para demonstrar apoio à carne brasileira.
Carne fraca (II)
Um funcionário da churrascaria revelou que o local “só trabalha com corte europeu, australiano e uruguaio”. Logo depois, a gerência se apressou em negar. Disse que trabalha com cortes nacional e internacional. E garantiu que a picanha servida ao presidente e seus convidados era legitimamente brasileira.
Charge do dia
Charge do dia 21-03-2017
Dentro d’água
Polêmica à parte, o gesto de Michel Temer lembrou muito outro, ocorrido em Campos, na década de 80, quando o então governador Chagas Freitas, em meio a um dos mais graves acidentes ambientais que já atingiram o rio Paraíba do Sul, se jogou nas águas poluídas para demonstrar que o problema não era tão grave quanto dizia a imprensa. Passados 35 anos, o gesto de Temer serviu para uma coisa: Mostrar que a forma de fazer política no Brasil não evoluiu e está tão fraca quanto a carne.
Reações
Ao contrário do Brasil, governos de outros países reagiram rapidamente. Ontem, os 21 frigoríficos que estão sendo investigados pela Polícia Federal na Operação Carne Fraca tiveram suas licenças de exportação suspensas pelo Ministério da Agricultura. A decisão da pasta ocorre após o Brasil receber pedidos de explicações da China, Egito, Chile e União Europeia sobre as investigações. Segundo o ministro Blairo Maggi, a restrição só se aplica ao mercado externo. Para o mercado interno, as vendas vão continuar.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS