As culturas & o envelhecimento.
22/03/2017 16:16 - Atualizado em 22/03/2017 16:16
O rápido processo de envelhecimento populacional brasileiro que experimentamos é um alerta para a necessidade de mudanças que englobem diversos âmbitos da vida. Também é essencial que se pense na valorização da vida daquele que envelhece, mas será que a sociedade entende isso?
A imposição por estilos de vida pré moldados socialmente não funciona para todos. É preciso que faça sentido, que proporcione bem estar, segurança e a certeza de que estamos fazendo algo por nós mesmos, e não apenas respondendo a anseios sociais de “Corpo sarado e magro”. Nosso corpo funciona bem se estamos mentalmente saudáveis e vice versa. Investir em saúde não pode ser apenas matricular-se numa academia e cortar o glúten. Estamos errando nesse ponto.
 
Estamos todos preocupados com a situação da Previdência Social e não é por menos, nosso futuro está em jogo. Como podemos ficar sossegados e tranquilos com um futuro tão incerto e numa fase da vida onde podemos estar mais vulneráveis? Investir financeiramente no futuro é essencial para alcançarmos um longeviver mais seguro e pleno, onde possamos continuar aproveitando a vida como almejamos. Cada vez mais, os jovens se preocupam em investir na previdência social ou privada, guardar na poupança para o futuro, investir em algo que garanta alguma segurança para a velhice. Vamos pensar agora na nossa Previdência Corporal, como andam seus investimentos?
 
É fato que as pessoas estão mais consciente sobre a importância da prática de atividade física e da alimentação saudável. Basta acessarmos qualquer rede social que teremos dicas de como ter um estilo de vida mais saudável. Mas a questão não é essa.
 
Quando investimos nosso dinheiro em algum fundo, o primeiro passo é “Traçar o nosso perfil” como investidor. Podemos ser mais “conservadores ou mais arrojados”, assumindo mais riscos de perdas futuras. Traduzindo isso para nossa dimensão corporal, o ideal seria que também traçássemos nosso “perfil” para adequarmos nosso estilo de vida, que é influenciado pela nossa cultura, valores, possibilidades financeiras, nossos gostos pessoais, ambiente em que vivemos, nossas necessidades específicas etc., para aí sim, optarmos pelo investimento mais adequado. A imposição por estilos de vida pré moldados socialmente não funciona para todos. É preciso que faça sentido, que proporcione bem estar, segurança e a certeza de que estamos fazendo algo por nós mesmos, e não apenas respondendo a anseios sociais de “Corpo sarado e magro”.

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    Helô Landim

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