Qualidade de vida e Saúde do Idoso
06/03/2017 12:27
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a população está vivendo cada vez mais. Por volta de 2025, pela primeira vez na história, haverá mais idosos que crianças no planeta. O Brasil, que já foi intitulado o País dos jovens, em 20 anos será o sexto no mundo com o maior número de pessoas da terceira idade.

As principais razões para essa elevação na expectativa de vida foram o avanço da medicina e a melhora da saúde e do bem-estar da população. Com o envelhecimento das pessoas, os cuidados físicos e psicológicos com os idosos devem ser redobrados. Afinal de contas, os músculos ficam mais frágeis e as quedas são comuns, além de outros problemas de saúde, que antes não eram frequentes.
A obesidade e o excesso de peso na terceira idade são preocupantes. Especialistas alertam que o excesso de gordura corporal diminui o desempenho físico pela perda da massa muscular, causa instabilidade da postura, dores nas articulações, acelera o processo de envelhecimento e leva a outras patologias, como diabetes e hipertensão. Além disso, pode acelerar o processo de doenças crônico-degenerativas, como Alzheimer e Parkinson.

Há  dois fatores que contribuem para a dificuldade de perder peso com o avançar da idade. O primeiro seria a redução da massa muscular. Após os 40 anos, para cada década perde-se 10% de massa muscular. O que é importante na perda de peso, uma vez que substitui a gordura corporal e aumenta a captação do excesso de açúcar no sangue — que poderá ser estocado na forma de gordura abdominal. Além disso, ela aponta o sedentarismo. A tendência com o avanço da idade é nos mantermos menos ativos, ou seja, reduzirmos a prática de atividades programadas.

O envelhecimento ativo e saudável consiste na busca pela qualidade de vida, por meio de uma alimentação adequada e balanceada, da prática regular de exercícios físicos, convivência social, busca por atividades prazerosas e que diminuam o estresse. Um idoso saudável tem sua autonomia preservada, tanto a independência física como a psíquica. O apoio da família também é essencial para que vivam felizes.

Ainda segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 3,2 milhões de mortes todo ano são atribuídas à atividade física insuficiente. O sedentarismo é o quarto maior fator de risco de mortalidade global, responsável por pelo menos 21% dos casos de tumores malignos na mama e no cólon, assim como 27% dos registros de diabetes e 30% das queixas de doenças cardíacas.


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    Helô Landim

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