O choro e o desespero mostrados diante da cena do pai Garotinho, acusado de ser o líder do “escandaloso esquema” do uso político do programa social Cheque Cidadão, esperneando para não ser conduzido como preso ao Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, e depois internado no elegante e caríssimo Hospital Quinta D’or, onde passou por um cateterismo, uma espécie de cirurgia para desobstrução de artéria, parece ter ficado para trás para Clarissa Garotinho e seu irmão Wladmir Garotinho.
Se “acabaram” na Sapucaí
Apesar de evangélicos, os irmãos Garotinho aproveitaram para valer o carnaval na Sapucaí, entre os chics camarotes, como o “Camarote Allegria”, e o famoso asfalto da avenida, local de samba no pé. Ela com o marido Marcos Altive e ele com a esposa Tassiana, e um grupo de amigos, todos portando os disputadíssimos crachás de “Trânsito Livre”.
Os irmãos se divertiram como se não houvesse o amanhã, e muito menos o dia 24/03, julgamento da sua mãe Rosinha, e o dia 03/04, julgamento do seu pai Garotinho por conta “Operação Chequinho”, que apurou o esquema de compra de votos com Cheques Cidadão pagos com dinheiro público.
Mas são apenas incômodos detalhes, nada disso atrapalhou a farra ou impediu o chopinho de Wladmir.
Mas quem não gosta de um chope bem gelado e uma festa de samba, mulatas e muita ginga, que atire a primeira pedra. E eles gostaram tanto, mas tanto, que voltaram para o desfile das Campeãs...