Segundo Moro, o foco do inquérito que levou à condução do blogueiro, que depôs na sede da Polícia Federal em São Paulo, era o de “apurar se de fato o titular (do blog) havia comunicado a decisão aos investigados previamente à própria divulgação no blog”.
A atitude de Moro foi criticada por entidades de jornalistas, como a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), que manifestou preocupação com o risco da quebra do princípio constitucional do sigilo de fonte. O juiz responsável pela Lava Jato alegou que Guimarães não poderia ser considerado jornalista e que o Blog da Cidadania é “veículo de propaganda política”.
Na decisão, Moro disse que “houve manifestações públicas de respeitados jornalistas e de associações questionando a investigação e defendendo que parte da atividade de Guimarães seria de natureza jornalística”.