PTC escolhe único não envolvido na Chequinho para liderança na Câmara
14/02/2017 17:07 - Atualizado em 14/02/2017 17:12
Uma das maiores bancadas partidárias eleitas em 2016 para a Câmara de Campos, com três cadeiras (mesmo número do PR e PRP), o PTC escolheu seu líder na Casa: Cabo Alonsimar. Ele só chegou à Casa porque dois vereadores da sua legenda — Linda Mara e Thiago Virgílio — não foram diplomados por decisão da Justiça no âmbito da operação Chequinho. A reunião que definiu a liderança contou com a presença de Virgílio, presidente do diretório municipal, e dos atuais ocupantes de cadeiras pelo PTC na Casa: além de Alonsimar, Roberto Pinto e Carlos Alberto Canaã.
Roberto e Carlos Alberto também são réus no “escandaloso esquema”. O primeiro já foi julgado e condenado em primeira instância, assim como Thiago, o mais votado da legenda, e Linda Mara. Eles recorrem da decisão no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Canaã será julgado no dia 30 de maio. Alonsimar é o único entre os cinco primeiros da legenda que não foi denunciado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) de usar o prgrama social da Prefeitura como moeda de troca por votos.
Thiago e Linda Mara tentam suspender a decisão que impediu a diplomação de ambos, para que possam recorrer das sentenças no cargo, como ocorre com os outros condenados. O juiz Ralph Manhães, da 100ª Zona Eleitoral, estendeu a suspensão dos diplomas até o julgamento final do caso. Caso eles consigam reverter a decisão do juízo local, Alonsimar e Canaã voltam a ser suplentes.
Polêmica — Roberto Pinto votou no vereador Marcão Gomes (Rede) para a presidência da Câmara, enquanto Thiago Virgílio defendia que todos do partido votassem em Vinicius Madureira (PRP). Após a eleição da mesa diretora, Thiago chegou a informar que Roberto poderia perder o mandato por desobediência.

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    Arnaldo Neto

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