PF indicia Eike e Cabral por corrupção, lavagem e organização criminosa
08/02/2017 12:16 - Atualizado em 08/02/2017 12:32
A Polícia Federal informou nesta quarta-feira (8) que indiciou o empresário Eike Batista e o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O empresário foi preso na semana passada, ao retornar de Nova York, no âmbito da operação Eficiência. Outras dez pessoas também foram indiciadas.
Segundo as investigações, Eike pagou propina de US$ 16,5 milhões para o ex-governador Sérgio Cabral por meio da conta Golden Rock no TAG Bank, no Panamá.
Dos 12 indiciados, apenas Susana Neves Cabral, ex-mulher do ex-governador, e Mauricio de Oliveira Cabral, irmão dele, não estão presos. Os dois haviam sido levados coercitivamente para prestar depoimento quando a operação Eficiência foi deflagrada, no dia 26 de janeiro.
Por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa foram indiciados:
- Sérgio Cabral (preso)
- Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho (preso)
- Carlos Emanuel de Carvalho Miranda (preso)
- Luiz Carlos Bezerra (preso)
Por lavagem de dinheiro e organização criminosa:
- Sérgio de Castro Oliveira (preso)
- Álvaro José Galliez Novis (preso)
- Thiago de Aragão Gonçalves Pereira e Silva (preso)
- Francisco de Assis Neto (preso)
- Mauricio de Oliveira Cabral Santos (solto)
Por organização criminosa:
- Eike Batista (preso)
- Flávio Godinho (preso)
Por lavagem de dinheiro:
- Susana Neves Cabral (solta)
A Operação Eficiência, desdobramento da Calicute, uma espécie de Lava Jato no Rio, mira em crimes de lavagem de dinheiro e ocultação no exterior de aproximadamente US$ 100 milhões. Segundo a Polícia Federal, boa parte desses valores já foi repatriada. A operação é resultado de uma investigação em parceria da PF, Ministério Público Federal e Receita Federal.
Eike presta novo depoimento à PF nesta quarta.
Com informações do Estadão e do G1

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    Arnaldo Neto

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