Acusado de liderar o “escandaloso esquema” da troca de Cheque Cidadão por votos, o ex-governador Anthony Garotinho (PR) será julgado no dia 20 de fevereiro. Então secretário de Governo da esposa Rosinha Garotinho (PR), também ré no caso, Garotinho chegou a ser preso pela Polícia Federal em 16 de novembro do ano passado. No Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a prisão foi convertida em medidas restritivas, como a que o impede de visitar a sua terra natal, a não ser por decisão da Justiça. E para a audiência de instrução e julgamento, o ex-governador será obrigado a comparecer.
Até o momento, a Justiça já condenou os onze vereadores eleitos — Cecília Ribeiro Gomes (PT do B), Jorge Magal (PSD), Jorge Rangel (PTB), Kellinho (PR), Linda Mara (PTC), Miguelito (PSL), Ozéias (PSDB), Roberto Pinto (PTC), Thiago Ferrugem (PR), Thiago Virgílio (PTC) e Vinicius Madureira (PRP) — acusados de participar do que o juiz Eron Simas classificou como “um dos maiores e mais audaciosos esquemas de compra de votos de que se tem notícia na história recente deste país”. Eles ainda recorrem das condenações.
Existem outras audiências marcadas dos candidatos não eleitos acusados de terem usado o Cheque Cidadão como moeda de troca por votos. Confira as datas: