Chequinho: um dos maiores e mais audaciosos esquemas do país, diz juiz
Arnaldo Neto 13/01/2017 18:51
[caption id="attachment_11677" align="aligncenter" width="390"]Eron Eron Simas em uma das audiências do “escandaloso esquema”[/caption] Nas sentenças em que determinou a cassação de três vereadores de Campos — Jorge Rangel (PTB), Ozéias (PSDB) e Roberto Pinto (PTC) — o juiz Eron Simas destaca que os documentos aprendidos revelaram “um dos maiores e mais audaciosos esquemas de compra de votos de que se tem notícia na história recente deste país. Pior: tudo às custas de dinheiro público. Utilizou-se o já combalido erário campista para financiar uma tentativa – que ao final se mostrou vã – de permanência de grupo político à frente do Poder Executivo e de eleição de correligionários para a Câmara de Vereadores – com parcial sucesso”. Ele salientou, ainda, “que a utilização da máquina e dos cofres públicos como meio para manter-se no poder é chaga histórica e que precisa ser expurgada da política”. Segundo o magistrado, “existe uma natural dificuldade de se obter informações detalhadas sobre os fatos. Como se sabe, o alvo do Cheque Cidadão é a comunidade mais carente; carente não só de recursos financeiros, mas de informação, o que a torna suscetível ao receio de represálias, sobretudo quando a situação envolve lideranças políticas locais. A despeito disso, a prova documental é farta e, pela sua solidez, suficiente”. Mais informações na edição deste sábado (14) da Folha da Manhã

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