Nos próximos dias 15 e 16 realizaremos as conferências de apresentação de dois artigos científicos no XII Congresso Latino Americano de Educação Física. Promovido pela FIEP -International Federation Physical Education , sediada na Bélgica a FIEP é uma organização que através de conceituados critérios, realiza e desenvolve as pesquisas acadêmicas nos mais diversos âmbitos da Educação Física e Saúde.
Apresentarei então , na oportunidade, os dois mais recentes artigos escritos por mim com a orientação do Phd.Dr. André Luiz Marques Gomes e que serão publicados no periódico internacional Bulletin Fiep, com circulação na Europa, Américas,e demais continentes.
O primeiro artigo, Desafios do envelhecimento, como o nome sugere, trata do processo de envelhecimento em sua mais ampla magnitude e seus desdobramentos .Trata ainda da importância da implantação de uma política pública democratizadora do processo de envelhecimento saudável e ativo, implantada e desenvolvida pela SEMEARC- Secretaria de Envelhecimento Atenção Resiliência e Cuidado, da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro criada pela atual Deputada Federal Cristiane Brasil. Muito mais que um projeto, a SEMEARC, atua com um programa perene que abrange as mais diversas potencialidades humanas e com atendimento a mais de 50 mil pessoas acima dos 40 anos.
Recentemente em sua ida a ONU-Organização das Nações Unidas- Cristiane Brasil teve a oportunidade de apresentar os resultados métricos dos indicadores de qualidade de vida obtidos através da implantação e desenvolvimento dos projetos Qualivida , RAl -Rio ao Ar livre,Casas de Convivências e as ATIs - Academia da Terceira Idade.
Já o segundo artigo , Localidade, um ponto de divergência na prática de atividade física, é na realidade um retrato do que temos em Campos dos Goytacazes nas últimas décadas . São indicadores que podem nortear , servir de diagnóstico enfim, um norte para os anos vindouros. Campos hoje , com 748 mil habitantes( IBGE 2016) , possui 12% de pessoas com 60 anos ou mais, porém o que impressiona é o quantitativo percentual da população entre 35 à 55 anos, o que beira a quase 70% da população.
Certamente que há de se planejar uma cidade mais humana, um envelhecimento mais saudável e uma política pública municipalista que venha de encontro aos conceitos mais modernos e eficientes, para uma geração que envelhece par e passo aos avanços tecnológicos mas se mantem distante dos indicadores de qualidade de vida.