Venda de imóveis de Campos: nova emenda e votação só amanhã
Suzy 15/12/2016 10:50
whatsapp-image-2016-12-15-at-10-52-10   Após um começo tumultuado, com forte manifestação popular, a votação do Projeto de Lei 0101/2016 de autoria de  Rosinha Garotinho (PR), pelo qual todos os bens imóveis do município poderão ser usados para pagar as dívidas deixadas pela prefeita com a PreviCampos, ficou para amanhã, às 10h. Foi o segundo adiamento para esta votação. A primeira sessão ocorreria na terça-feira, mas diante da pressão popular e da possível vitória da oposição, foi adiada para hoje (lembre aqui e aqui). A sessão chegou a ser aberta por Edson Batista, com a presença dos vereadores rosáceos. Já a oposição não entrou em plenário. O vereador Abdu Neme leu o projeto e as emendas apresentadas por Edson e pelo vereador Marcão. Em seguida, a sessão foi suspensa. Enquanto na terça-feira a quase totalidade dos presentes era contrário ao governo Rosinha e à venda dos prédios, hoje a tropa rosácea foi convocada. Houve troca de acusações e por várias vezes quase que houve briga física. Do lado de fora, a reclamação também era muita. Várias pessoas tentavam entrar, mas as portas do Legislativo foram (e permaneceram) fechadas. Durante quase três horas os vereadores ficaram reunidos nos bastidores. Sem possibilidade de consenso com a oposição e sob forte pressão do público presente, uma nova emenda foi apresentada. De autoria dos vereadores Edson Batista, Abdu Neme e Álvaro Cesar, ela prevê a limitação da dação de imóveis à Previcampos - o shopping Estrada, o Procon, o próprio prédio da Previcampos e terrenos do Fundecam. Na terça-feira, Abdu e Álvaro chegaram a ser contabilizados nos votos de oposição e independentes. A mudança nos prédios e o convencimento dos dois foi adiantada no Opiniões, de Aluysio Abreu Barbosa. O vereador Marcão explicou que o presidente do Previcampos, Nelson Afonso Oliveira, esteve na Câmara, mas não levou nenhum dos documentos solicitados nem informou o valor da dívida do instituto: "Amanhã estaremos aqui para votar, cada vereador conforme seu entendimento". Já Rafael Diniz, vereador e prefeito eleito, reafirmou que é contra o projeto. Judicialização - O Ministério Público emitiu parecer pela anulação de qualquer ato que fosse realizado na sessão de hoje. Confira o parecer: 20161215_120918 20161215_120857   Atualização nas informações e imagens. Leia a cobertura completa amanhã na Folha da Manhã.

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