Hoje elas representam a maioria da população e do eleitorado brasileiro. No século XX, venceram uma importante batalha para a independência política quando adquiriram o direito ao voto, porém apesar destes avanços, elas ainda têm baixa representação, principalmente nas bancadas parlamentares de todo país. Para se ter uma ideia, o Brasil possui menos mulheres na política do que o Oriente Médio. O Noroeste Fluminense não foge a regra, são pouquíssimas as representantes femininas.

Como podemos mudar esse fato? A resposta é bem simples: um maior interesse político da parte feminina! Pois ainda é mínimo o número de mulheres interessadas por tal assunto. Levando esta falta de interesse em consideração, as siglas partidárias tem usado "candidatas laranjas" (utilizadas apenas para preencher o número cotas imposto pelo TSE), que na realidade não possuem a mínima chance de serem eleitas, desse modo favorecendo os candidatos do sexo masculino. Isso é ruim para a nossa imagem na política, levando as que tem um pouco de interesse a perderem a fé em si mesmas, desistindo antes de tentarem.

A nossa intenção não é amedrontar o sexo oposto e muito menos (como já disse em outra oportunidade) tomar o lugar de ninguém, e sim lutar pelo nosso espaço em lugares que ainda somos vistas como inferiores. Queremos mostrar que temos tanta capacidade de exercer um cargo ou uma função relevante com competência, assim como os homens. As mulheres do Noroeste Fluminense, precisam acreditar em si mesmas, se conseguirmos mudar alguma coisa, por mínima que seja, tenho certeza que, lá na frente, vai fazer uma enorme diferença.