UM ANO SEM SUAS HISTÓRIAS, SEU SORRISO E SUA ALEGRIA DE VIVER Alexandre Madeira Cozendey Um ano se passou, mas tudo ainda parece ser uma mentira até vermos que nos encontros da família ele não se encontra em nosso meio e infelizmente não é porque está em um congresso ou atendendo a um de seus pacientes, aliás, para atender alguém que estivesse precisando de seus conhecimentos, dia e horário nunca foi empecilho. Tudo em nossa memória é tão recente quanto o som da gaita soprada por alguém a entoar uma música homenageando-o enquanto descia à sepultura, o corpo de um cidadão que aprendeu “amar as pessoas como se não houvesse amanhã”.

 A família-Foto-AMC

A dor parece não querer passar, basta uma lembrança e começa aquele aperto no peito, a saudade, as lágrimas brilhando nas faces tristes por sua ausência, pela falta daquele sorriso contagiante e de uma alegria envolvente de quem aproveitava a vida ao máximo. Ao mesmo tempo ficamos felizes pela oportunidade que tivemos de conhecer-conviver-viver momentos históricos ao lado dele. Um homem que deu um novo sentido às palavras pai, esposo, tio, irmão, amigo e médico. Obrigado tio Irineu por tanto carinho!  

NOTA DO BNB

A foto feita pelo autor do texto é de uma expressividade dilacerante. A despedida a um médico e pai amado com intensidade, que retribuía desmedidamente. Deixou saudade, virou história. Percebia-se nele isso, alguém maior do que a própria vida.

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