Policiais militares do 29º BPM prenderam na tarde de ontem, quinta-feira, 10//11, o vereador Sanderson Heleno de Matos Mariano, o Sandrinho da Arataca, de 33 anos, acusado de receptação de carga roubada. Informações apuradas pelo jornalismo da Rádio Natividade, conta que PMs receberam denúncia anônima sobre uma carga de café, roubada na noite de ontem na cidade mineira de Leopoldina, e que estaria escondida no município de Varre-Sai. Eles seguiram para uma fazenda que fica às margens da rodovia entre a cidade e o distrito de Santa Clara, já em Porciúncula, onde encontraram a carroceria da carreta, placa HWV 0633/Manhuaçu-MG, carregado com 30 toneladas de grãos de café.
Ao ser questionado, o funcionário da propriedade, revelou que às 6h, o político, acompanhado do motorista, teria lhe pedido para deixar a carga provisoriamente lá e depois se retirou. Agentes do Grupamento de Ações Táticas (GAT) e setor Sierra, passaram a realizar diligências até encontrarem o vereador, no interior de um restaurante na área central da cidade, às 13:30h. Policiais desconfiam dele fazer parte de uma quadrilha especializada no roubo de cargas. O político, no entanto nega quaisquer acusações e disse apenas ter prestado um favor para um amigo.
Sob a condição da conversa não ser gravada e acompanhado da advogada Carla Medeiros Martins, Sanderson concedeu entrevista exclusiva à Rádio Natividade, ainda no interior da 140ª Delegacia de Natividade.
– Tudo não passou de um mal entendido. Há quatro anos, eu até negociava adubos, mas nunca café. Aliás, foi nessa época que conheci este motorista, Antônio Carlos, caminhoneiro de Vitória, que me procurou ontem (quinta-feira), às 20h, me relatando que o cavalinho do caminhão estava com defeito e que com medo de que a carga de café, que é valiosa fosse roubada, me pediu para conseguir um local seguro para deixar e disse que voltaria mais tarde. Por volta da 3h da madrugada, ele retornou, me encontrou próximo ao Mercado do Produtor e juntos, de fato, fomos até esta propriedade onde pedi ao Sr. José, para deixar a carga, já que o motorista, disse que iria até Muriaé consertar o caminhão e retornaria mais tarde para pegar o “cavalinho” e seguir viagem. Não tenho nada a ver com isso. – relatou o político.
Sanderson, apesar de afirmar que era “amigo” do caminhoneiro, são soube informar seu sobrenome, telefone ou endereço e lançou desconfiança sobre o proprietário da carga, que já havia estado na distrital, mas retornara ao local para tentar rebocar a carroceira, além de acusar os PMs de agressão, versão rechaçada veementemente pelos militares.
– Os policiais me levaram até a zona rural (fazenda onde a carga foi achada), onde me agrediram com chutes e socos. E mais: que todos saibam, que é muito comum os próprios donos da carga, “darem o serviço” para os ladrões, só para depois receberem o seguro. – deixou nas entrelinhas.
De acordo com o transportador, da carga avaliada em cerca de R$ 600 mil, estariam faltando aproximadamente 600 quilos. De acordo com a polícia, o cavalinho Scannia, teria sido recuperado agora a pouco em Além Paraíba, também em Minas Gerais. Um dos veículos carregados, já havia sido recuperado também pela PM durante esta madrugada na BR 356, em Itaperuna. Na ocasião, quatro suspeitos foram presos.
O vereador Sanderson Heleno de Matos Mariano, acabou autuado pelo crime de receptação dolosa, ou seja, quando há a intenção, pelo delegado Gésner César Bruno, mas pagou fiança de R$ 2 mil e inicialmente, responderá em liberdade. O telefone celular do político, que não foi candidato à reeleição este ano, permaneceu apreendido para ser periciado.
Os Falcões Azuis do 29º BPM responsáveis pela ação.
Fts- Jornalismo/Rádio Natividade
Caso foi solucionado pela equipe do GAT sargentos Renan, Ronei e cabo Prevato, além da equipe Sierra com o sargento Miato e cabo Everson.Reboque com 30 toneladas de café estava escondido em uma propriedade na zona rural de Varre-Sai
Sob a condição da conversa não ser gravada e acompanhado da advogada Carla Medeiros Martins, Sanderson concedeu entrevista exclusiva à Rádio Natividade, ainda no interior da 140ª Delegacia de Natividade.
– Tudo não passou de um mal entendido. Há quatro anos, eu até negociava adubos, mas nunca café. Aliás, foi nessa época que conheci este motorista, Antônio Carlos, caminhoneiro de Vitória, que me procurou ontem (quinta-feira), às 20h, me relatando que o cavalinho do caminhão estava com defeito e que com medo de que a carga de café, que é valiosa fosse roubada, me pediu para conseguir um local seguro para deixar e disse que voltaria mais tarde. Por volta da 3h da madrugada, ele retornou, me encontrou próximo ao Mercado do Produtor e juntos, de fato, fomos até esta propriedade onde pedi ao Sr. José, para deixar a carga, já que o motorista, disse que iria até Muriaé consertar o caminhão e retornaria mais tarde para pegar o “cavalinho” e seguir viagem. Não tenho nada a ver com isso. – relatou o político.
Sanderson, apesar de afirmar que era “amigo” do caminhoneiro, são soube informar seu sobrenome, telefone ou endereço e lançou desconfiança sobre o proprietário da carga, que já havia estado na distrital, mas retornara ao local para tentar rebocar a carroceira, além de acusar os PMs de agressão, versão rechaçada veementemente pelos militares.
– Os policiais me levaram até a zona rural (fazenda onde a carga foi achada), onde me agrediram com chutes e socos. E mais: que todos saibam, que é muito comum os próprios donos da carga, “darem o serviço” para os ladrões, só para depois receberem o seguro. – deixou nas entrelinhas.
De acordo com o transportador, da carga avaliada em cerca de R$ 600 mil, estariam faltando aproximadamente 600 quilos. De acordo com a polícia, o cavalinho Scannia, teria sido recuperado agora a pouco em Além Paraíba, também em Minas Gerais. Um dos veículos carregados, já havia sido recuperado também pela PM durante esta madrugada na BR 356, em Itaperuna. Na ocasião, quatro suspeitos foram presos.
O vereador Sanderson Heleno de Matos Mariano, acabou autuado pelo crime de receptação dolosa, ou seja, quando há a intenção, pelo delegado Gésner César Bruno, mas pagou fiança de R$ 2 mil e inicialmente, responderá em liberdade. O telefone celular do político, que não foi candidato à reeleição este ano, permaneceu apreendido para ser periciado.
