Meu filho Daniel Barreto, cresceu jogando futebol, até profissional, e a família acompanha tudo muito de perto. Ri, chora, torce, angustia, e por todos os entes passa, todas as emoções de derrotas, sacrifícios, vitórias e recompensas. Minha filha Amanda Barreto, fã e profissional do esporte, uns poucos dias atrás, entrevistou o craque Campista, Bruno Rangel. Podiamos muito bem estar alí entre aqueles escombros, ou um destes tantos meninos que ajudamos a crescer e sonhar, e muitos profissionais da bola e esporte, que aprendemos a respeitar e admirar. É impressionante sentir a esta dor, intensa, mas que não é verdadeiramente minha. Mas é dor. E é com certeza, infinitamente menor do que aquela que sente agora aqueles que estão ligados diretamente aos meninos da CHAPE. Baita a dor de todas as pessoas ligadas aos profissionais de TV, Rádio, dirigentes Esportivos, envolvidos naquela missão. É estranho, eu militei um pouco por estes espaços da TV e Rádio, talvez por esta razão, enxergue a dor, como todos os que atônitos, também não conseguem entender a razão da tal da morte, levar aqueles que estão tão perto de cumprir sua missão mais plena e, de conquistar seu maior sonho. A trajetória da CHAPE foi crescente e meteórica, eu não tinha dúvidas que seriam campeões neste mundinho terreno. Mas, foram os escolhidos para a divindade de serem CAMPEÕES no Céu.
Nós Céus
Compartilhamos da Imensa a dor na família dos tripulantes. Serve nos à esperança e ao conforto d'alma, o presente que é a sobrevida a uns poucos.
Celestes Campos de bola
Também não dá pra medir o tamanho e a intensidade dos sentimentos desta nossa imensa nação do futebol, e nem tem como controlar o choro, ao assistir o desconsolo, e o choro de tantos. Peço licença, que quero chorar, no meu canto, este espetacular campeonato da CHAPE, heróicamente conquistado nos gramados dos celestes Campos de bola.
Zé Armando Barreto