Carla critica Neco e anuncia secretarias
21/10/2016 21:10

“Quatro anos perdidos para São João da Barra”. Dessa forma que o governo Neco foi classificado pela prefeita eleita Carla Machado (PP), em entrevista dada nesta sexta-feira a rádio Grussaí FM. Carla destacou que deixou a Prefeitura com R$ 87 milhões em caixa e vai pegar endividada. Ela aproveitou para adiantar que vai criar duas secretarias: a de Segurança Pública e de Desenvolvimento Econômico.

Em entrevista que durou pouco mais de uma hora, a prefeita eleita Carla Machado falou sobre as dificuldades que irá enfrentar em 2017. Sobre a parte administrativa, ela ressaltou que quer “arrumar a casa”. “Quero arrumar a casa para implantar a secretaria Desenvolvimento Econômico, visando o Porto do Açu. Outra questão que estaremos trabalhando muito é a segurança pública, temos que trabalhar paralelamente junto a este empreendimento para manter a cidade tranquila, para evitar coisas como ontem (caixa eletrônico explodido em Grussaí), no 5º Distrito a coisa também está feia, como em Atafona, em Grussaí, na sede, enfim. Queremos uma cidade tranquila e precisamos trabalhar com carinho essa questão de Segurança Pública”, disse Carla, informando também que irá extinguir quatro secretarias.

Ela comentou sobre as articulações em Brasília e no Rio nos últimos dias, além de falar sobre como teme encontrar as finanças do município no dia 1° de janeiro. “Deixei o município com R$ 87 milhões em caixa e vou pegar endividado”, disse Carla, que classificou os quatro anos do governo Neco (PMDB) como “perdidos” para SJB.

Carla falou ainda sobre as emendas de R$ 2,5 milhões que deputados federais vão destinar para a área da Saúde do município. Segundo Carla, os serviços nesta área são os que mais preocupam os sanjoanenses. Ela disse ainda que o caos evidenciado hoje na Saúde já aconteciam há muito tempo, mas, como bola de neve, agora são maiores.

Sobre a transição, a prefeita eleita reafirmou que já pediu as informações ao atual governo para ter a dimensão da dívida da Prefeitura que irá assumir. Além disso, precisa assegurar a continuidade dos serviços essenciais. “Vamos assumir a Prefeitura em um momento que a cidade está cheia, no verão. Espero ter todas as informações que precisamos da atual gestão ou teremos que recorrer ao Ministério Público, ao Judiciário”.

(M.S.) (A.N.A.)

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