[caption id="attachment_10163" align="alignleft" width="300"] Delegada falou com a imprensa após segunda fase da operação (Foto: Jhonattan Reis)[/caption] *Com informações de Jhonattan Reis e Raquel Nunes A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (26) mais uma fase da operação Chequinho, que investiga o “escandaloso esquema”, como classificado pela promotoria, da troca de Cheque Cidadão por votos em Campos. Como o blog do Bastos mostrou, foram expedidos oito mandados de prisão. Entre os presos está o vereador Kellinho (PR). Já a vereadora eleita Linda Mara (PTC) é considerada foragida. A delegada Carla Dolinski explicou que a apuração do mandante do esquema está em curso: — A apuração está seguindo. Por enquanto, estamos apurando a participação dos candidatos, dos vereadores eleitos e dos intermediários. Se utilizavam de lideres comunitários, de chefes de postos de saúde. Quem é o mandante, a principal pessoa que participou disso, ainda está em apuração. Ainda segundo Dolinski, só entre candidatos a vereadores, entre eles eleitos, e intermediários, são 39 investigados. “A Operação Chequinho terá muitas outras etapas. São 39 envolvidos. Conseguimos apurar o envolvimento de pelo menos 11 (candidatos) vereadores, mas ainda há, pelo menos, mais de 20 para serem apurados. Isso fora o envolvimento dos intermediários, as pessoas que atuam no entorno para obter esses votos. A operação é grande”, comentou  a delegada. A coordenadora do programa Cheque Cidadão, Gisele Koch, que já havia sido presa na operação Vale Voto, em setembro, foi detida novamente. Havia também um novo mandado de prisão para Ana Alice Alvarenga, ex-secretária de Assistência, mas ela também não foi encontrada e é considerada foragida, assim como Beth Megafone, repórter do programa “Fala, Garotinho” e aliada de Linda Mara. Outra novidade diz respeito aos vereadores Miguelito (PSL) e Ozéias (PSDB), que foram presos na última semana. As prisões temporárias foram convertidas para preventivas. Mais informações aqui, no blog do Bastos