Canção da despedida
Murilo Dieguez 20/10/2016 11:39

"Virou um deserto"

Conversávamos há pouco, eu e  Don Murilo Dieguez,   sobre o visível estado de "desertificação" que ocorre no pátio do CESEC, sede da prefeitura de Campos, tão árido, seco e sem a cor dos habituais veículos estacionados, tão literalmente desértico, que me remeteu aos confins dos sertões  Nordestinos. Pode se afirmar que a causa é o  final do governo, não !     É por conta do efeito traumático da prisão pela Polícia Federal dos vereadores Miguelito, Oséas e de aliados da prefeita Rosinha,   será?    Uma coisa porém é certa,  segundo fontes seguras, alguns  amigos do poder instalado, que ainda gozam de suas liberdades, preferiram , preventivamente,    pernoitar a uma distância segura da planície Goytacá,     levando na bagagem estoques  do tal Rivotril.

Seguindo na linha do pensamento:  a ausência, o  deserto, a aridez de movimentações,   imediata e  instintivamente  remeteu a uma letra  de Vandré.    Parece  estar sendo  escrita, incrustada  nas pedras no pátio esvaziado da prefeitura campista,  do jeito de  quem parte  pra outras bandas e pretende voltar num futuro bem próximo, talvez  logo ali em Janeiro,  o recado da "Canção da despedida":

"Já vou embora, mas sei que vou voltar Amor não chora, se eu volto é pra ficar Amor não chora, que a hora é de deixar O amor de agora, pra sempre ele ficar Eu quis ficar aqui, mas não podia O meu caminho a ti, não conduzia Um rei mal coroado, Não queria O amor em seu reinado Pois sabia Não ia ser amado Amor não chora, eu volto um dia O rei velho e cansado já morria Perdido em seu reinado Sem Maria Quando eu me despedia No meu canto lhe dizia"

Canção da Despedida Geraldo Vandré

Por Zé Armando Barreto
Ouçamos a canção e atentos ao recado implícito na poesia dos Geraldos... [embed]https://www.youtube.com/watch?v=3KO4g3XrmrA[/embed]
 

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

    Sobre o autor

    Murillo Dieguez

    [email protected]

    BLOGS - MAIS LIDAS