Candidatos apresentam propostas para a área cultural
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Entre terça-feira (30) e domingo (4), os candidatos à Prefeitura de Campos foram entrevistados pela equipe da Folha Fois, caderno de cultura da Folha da Manhã, e apresentaram suas propostas para a área. Temas como o aproveitamento do Centro de Eventos Populares Osório Peixoto (Cepop), a reabertura do Teatro de Bolso Procópio Ferreira, a democratização do Teatro Municipal Trianon, o Campos Folia e o investimento na literatura e no cinema foram abordados durante as entrevistas com Caio Vianna (PDT), Dr. Chicão (PR), Geraldo Pudim (PMDB), Nildo Cardoso (DEM), Rogério Matoso (PPL) e Rafael Diniz (PPS), Confira, abaixo, os projetos dos concorrentes para a área cultural:   [caption id="attachment_54" align="alignnone" width="300"]Caio Foto: Rodrigo Silveira/ Folha da Manhã[/caption] Caio Vianna: "O Cepop precisa justificar seu investimento. Precisamos colocar em discussão sua utilização o ano inteiro. Não podemos nos dar o luxo de utilizá-lo apenas em uma Bienal do Livro, Carnaval e mais algum outro evento por ano. Sua manutenção é cara e temos várias prioridades. Para isso, uma comissão composta por Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), Conselho Municipal da Cultura e Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico se reunirá para apresentar uma proposta de viabilidade do Cepop em 90 dias." Leia (aqui) na íntegra.   [caption id="attachment_55" align="alignnone" width="300"]chicão Foto: Michelle Richa/ Folha da Manhã[/caption] Dr. Chicão: "Apesar da crise, temos sim mantido uma política de promoção e desenvolvimento cultural como jamais foi implementado em Campos. Claro que na medida em que houver recuperação de receita no município, vamos incrementar o Programa de Valorização da 'prata da casa', e estaremos ampliando as publicações de obras dos nossos autores. Leia (aqui) na íntegra.   [caption id="attachment_56" align="alignnone" width="300"]pudim Foto: Michelle Richa/ Folha da Manhã[/caption] Geraldo Pudim: "Campos guarda consigo muitas tradições. É uma cidade histórica. O carnaval não pode continuar sendo tratado da maneira como está. Vou debater com a sociedade civil organizada e instituições carnavalescas sobre o melhor período para a realização do carnaval de Campos. Por outro lado, penso que cada vez mais temos que investir também na profissionalização do carnaval de Campos, promovendo cursos para as escolas de samba, fazendo intercâmbio com profissionais do carnaval carioca, por exemplo. Outro aspecto é a capacitação em projetos de maneira que nossos produtores do carnaval possam captar recursos não só via Prefeitura, mas através da iniciativa privada." Leia (aqui) na íntegra.   [caption id="attachment_57" align="alignnone" width="300"]Nildo Foto: Michelle Richa/ Folha da Manhã[/caption] Nildo Cardoso: "Temos propostas para a melhor utilização do espaço e maior divulgação das exposições. O Museu Histórico de Campos poderia receber eventos culturais de nível nacional, levando nossa cultura para todo o estado do Rio Janeiro. Hoje, o espaço é subutilizado, quando poderia, por exemplo, estar sendo utilizado por instituições de ensino do nosso município, como o Instituto Federal Fluminense, que oferta o curso de Licenciatura e Teatro e promove dezenas de eventos culturais." Leia (aqui) na íntegra.   [caption id="attachment_58" align="alignnone" width="300"]Rafael Foto: Michelle Richa/ Folha da Manhã[/caption] Rafael Diniz: "No início deste ano, em apenas dois meses, o governo Rosinha gastou cerca de R$ 170 mil com fogos de artifício. Nesta mesma época, o Teatro de Bolso estava fechado, e o conserto do sistema de ar condicionado não ficaria por mais de R$ 150 mil. Ou seja, o que faltou até agora não foi dinheiro, mas vontade de devolver o Teatro de Bolso aos artistas da nossa terra. Assumo o compromisso de reabrir e devolver o Teatro de Boldo aos artistas locais. Trata-se de um palco importante, que também irá abrigar as nossas oficinas de teatro, entre outros cursos." Leia (aqui) na íntegra.   [caption id="attachment_59" align="alignnone" width="300"]Rogério Foto: Rodrigo Silveira/ Folha da Manhã[/caption] Rogério Matoso: "Em relação ao Teatro Trianon, ele tem que ser mais acessível ao campista. É um dos maiores e melhores teatros do país, mas não é justo levar para o local somente peças de fora a custos absurdos. Nosso povo tem que usar esse espaço. Tem muito campista que sequer conhece o interior do Trianon. Temos vários artistas que poucas vezes se apresentaram no espaço ou nunca se apresentaram. Podemos fazer eventos, reunindo música, poesia e teatro dentro do Trianon, com entrada gratuita. Essas ações valorizam nossos artistas e engrandecem a cultura do nosso povo." Leia (aqui) na íntegra.
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Paula Vigneron

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