O exercício conhecido como prancha, que é muitíssimo utilizado nas rotinas físicas atuais, e que é essencial para trabalhar o centro, ou o núcleo, como queiram, nem sempre é feito como deveria, sob o meu ponto de vista.
Não importa se é realizado na posição A, B ou C, se o nível de dificuldade é fácil, mediano ou extremamente difícil.
Na verdade, este exercício virou o queridinho da vez e merece ser analisado e explorado um pouco mais.
Nada contra ele, muito pelo contrário, somente passo aqui para deixar esta reflexão e sem querer fechar a questão, apenas é a minha visão frente a práxis e leituras diárias sobre o tema, e afins.
E a minha dica não é nada difícil, mas eficaz. Vamos lá!
No momento da sua realização faça com que seu aluno, atleta, cliente, não importa a denominação, tenha muito foco de atenção no momento da ação.
Sempre falo que em qualquer forma de aprendizagem - o treinamento é uma forma de aprendizagem - quem realizar os movimentos com Foco de Atenção sai muito na frente.
Portanto, diante de todos os elementos dispersores que existem e atrapalham a atenção, estimule o seu aluno/atleta a prestar muita atenção na ação do momento.
Neste movimento que estamos tratando, na posição de prancha, pode-se perder consideravelmente a sua função, sob dois aspectos:
1º- Se o movimento é realizado sem a devida atenção, assim como todos os outros tipos de movimentos, e etc.;
2º- Quando não se conhece a função da atividade proposta. Como exemplo cito neste mesmo momento ao qual o foco maior pode estar nos pés, ou nos ombros, sendo que o objetivo principal é o Core (grupos musculares estabilizadores da coluna; termo em inglês que significa núcleo, centro) e que no momento pode não estar sendo aproveitado como deveria.
Importante frisar que quanto mais estímulos forem realizados e com uma maior variação nos exercícios, como o velho e eficiente exercício abdominal, via a tradicionalíssima flexão de tronco, os resultados podem estar sendo maximizados.
Muitas pessoas pensam nos exercícios cardiovasculares como a essência da saúde, mas as evidências sobre o trabalho de Força para o corpo, e o núcleo em particular, parecem ser um grande pedaço do quebra-cabeça em termos de alcançar uma boa saúde.
Bons treinos!
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Sobre o autor
Marcos Almeida
[email protected]Marcos Almeida é assessor esportivo, especialista em Ciência da Musculação e mestre em Ciência da Motricidade Humana.