O risco de nova derrota no 2º turno
saulo 26/09/2016 16:50
images A pesquisa feita pelo Pro4 sobre a corrida sucessória em Campos, divulgada ontem pela Folha da Manhã, reforça o quadro de extrema apreensão que toma conta do grupo governista com a hipótese de a eleição ser decidida em um 2º turno, o que parece um fato consumado. A pesquisa aponta que se Rafael Diniz (PPS) ganha do Dr. Chicão (PR) no 1º turno — soma 37,7% contra 33,1% na estimulada e 29,9% contra 27,7% na espontânea — em um 2º turno a diferença entre os dois avança mais ainda: 46,3% contra 33,6%. A vantagem, em um 2º turno, é de 12,7 pontos percentuais a favor de Rafael, o que certamente faz o grupo liderado por Anthony Garotinho a refletir que se não ganhar a eleição já no dia 2 de outubro vencê-la, em um novo escrutínio, é improvável. Nas eleições de 2004 foi assim. E nas de 2006, idem. Nas duas, representado nas urnas por Geraldo Pudim, o grupo foi batido. Primeiro perdeu para Carlos Alberto Campista. Depois, foi vencido por Alexandre Mocaiber. Ambas decididas no 2º turno, depois que Pudim, no 1º turno, teve mais votos que os adversários. Nas duas eleições, vale lembrar, o governo do Estado do Rio de Janeiro, sem a crise financeira que hoje enfrenta, estava sob o comando da hoje prefeita Rosinha Garotinho. E ela apostou todas as fichas na vitória de Pudim, que representava o 15, o número do PMDB. Aliás, é o partido dele atualmente.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

    Sobre o autor

    Saulo Pessanha

    [email protected]

    BLOGS - MAIS LIDAS