Ovos em Comícios
Nino Bellieny 16/09/2016 10:50
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ OVOS À MANCHEIAS O início desta semana foi marcado por um incidente e duas versões logo se apresentaram sobre ele, baseadas na história de um menino disposto a jogar ovos em um dos candidatos a prefeito de Itaperuna, felizmente frustrado em sua tentativa por populares ciosos da boa imagem do bairro e por não compactuarem com o quase gesto. A BATALHA NAS REDES CONTRASTOU AS DUAS VISÕES A primeira versão, diz que foi uma encomenda dos adversários para tumultuar o evento. A segunda, conta que teria partido dos próprio correligionários e assim, impactaria a opinião pública, sempre sensível e emocional com os perseguidos. 1 AMBAS São risíveis e estapafúrdias. Pensar que, Itaperuna retrocedeu aos tempos em que jogar ovos e até pedras era comum em qualquer parte do país, é ridículo. Inconcebível ideia de que alguns dos mais inteligentes assessores e candidatos viessem a consentir algo assim. A mais provável versão é simples e por isso mesmo, foi descartada pelos ferozes combatentes da internet, afinal, ela não contempla a nenhum lado político, logo, deixaram-na de lado. Preferem sempre o que vitimiza ou enaltece. Garotos sempre serão garotos em qualquer época e lugar. Numa cidade de pouca diversão pública, poderia ele achar engraçado jogar ovos em políticos. Não é. Seria uma agressão física, ainda que, de menor potencial lesivo, porém seria. Mas, era só um menino. E pego em flagrante, deve ter dado a primeira resposta que aliviasse sua culpa. E sendo um menor, a ele devem ter sido dadas todas as garantias de segurança. Certamente  com comunicado feitos aos pais e ao Conselho Tutelar. APLAUSOS Merecem os moradores do bairro que evitaram a molecagem. Aos incendiários de plantão, de uma campanha cujo teor de baixarias vem se intensificando em boatos e especulações, guardem os fósforos na caixa e o combustível no tanque. Menos, senhores e senhoras, menos estardalhaço. Os cidadãos de bem e os bons correligionários de todos os lados políticos, felizmente em maioria, não aprovam tanto clamor e ranger de dentes desnecessários.  

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