As distensões dentro dos vários grupos ideológicos de uma cidade, são proporcionais ao tamanho delas. Quanto menores, maiores as paixões e os interesses pessoais envolvidos em detrimento do coletivo.
A convivência pacífica nem sempre acontece em ambientes onde muitos permanecem juntos por longos períodos, seja empresarial ou de qualquer natureza. Gerir pessoas e os diferentes anseios de cada uma é tarefa para poucos.
Normal os estranhamentos, as discussões, mas desde que, para o crescimento comum. Identificar os desagregadores, apaziguar os recuperáveis e manter sob controle os mais exaltados faz parte da ciência de quem gerencia.
Em Política é um pouco diferente. Chamar a atenção ou expurgar alguém causador de problemas pode levar junto do desconvidado, outros insatisfeitos.
Dependendo do estágio em que esteja a campanha, o efeito é traumático.
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Alguns deixam o quartel porque suas ideias não são ouvidas, alertas são desconsiderados e a frustração os faz pedirem para sair. Agem assim, alguns de forma elegante, sem alarde.
Porém a simples a constatação da perda de um voluntário abala o terreno.
Outros saem disparando para todas as direções, são os suicidas eleitorais. Contaminam as redes sociais com desabafos e param em cada esquina discursando.
Não pensam que, em outra ocasião, será difícil achar espaço que os abrigue.
Mas o tipo mais surpreendente é aquele que, tão fiel antes, troca de trincheira, geralmente levando muita munição. Isso costuma acontecer nos últimos dias da guerra eleitoral, na grande batalha final.
A História está cheio de exemplos assim em vários níveis, do municipal ao nacional e internacional.
O mais importante é a rápida identificação do problema e a solução. Casos assim não são exclusivos de um partido, grupo, coligação.
É da natureza do Homem. Está em cada um de nós. Faz parte da
Divina Comédia Humana*
*Poema épico de Dante Alighieri