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Polo de Saúde para onde acorrem pessoas de todo o Brasil em busca da cura de diversas doenças, Itaperuna tem como reforço à rede hoteleira, as chamadas
casas de apoio, pousadas nas quais não há cobrança de diárias, o que alivia e muito as despesas de quem tem um parente, amigo ou faz tratamento nos hospitais e precisa de um local para descanso, banho e alimentação.
Foi assim que, surgiu a Casa Vida Solidária Valéria Oliveira da Silva, nome em homenagem à enfermeira, filha de Ivonete de Oliveira, responsável pela fundação e manutenção da hospedagem, onde tudo é absolutamente grátis para os hóspedes.
Estes são encaminhados pelas assistentes sociais do HSJA e ficam o tempo que for necessário
Na sexta-feira passada, o BNB foi conhecer por dentro o que já conhecia desde o dia da inauguração. Para isso, seria necessário colocar-se no lugar de uma pessoa realmente com necessidade de ficar em uma casa onde teria o apoio.
Ou seja,, passar no mínimo uma noite e dormir em um dos muitos quartos.
Com direito à total privacidade, ventilador de teto, roupas de cama limpas, colchões confortáveis e silêncio, muito silêncio.
A casa é asseada, uma extensa mesa na copa, recebe o lanche da noite, o café da tarde e da manhã, com fartura de pães, leite, suco, frutas e biscoitos.
Não há caras ranzinzas controlando isso e aquilo, mas um controle interno natural, obedecido por todos. Nessa noite, havia apenas um casal de idosos. De manhã, bem cedo, o casal voltaria para a cidade deles, São Fidélis-RJ.
Sem parentes nem conhecidos em Itaperuna, a Casa Valéria era o único lugar possível para ambos. Os dois banheiros com chuveiros elétricos, quintal grande, um grande monitor de tv, o conforto e as palavras motivadoras de Ivonete de Oliveira, estariam esperando pelos dois na segunda-feira, quando retornassem para continuar o tratamento.
A casa fica há 30 segundos do Hospital, tão perto que a sombra do grande prédio em dias de calor alivia a temperatura da moradia, embora tenha ventiladores em todos os cômodos.
Um lugar feito para ajudar. Criado e mantido pelo amor de uma mulher cujo sentimento é maior do que ela mesma.
Ivonete de Oliveira, a Reporter Furacão, merece mudar de codinome para Repórter Coração.