Hoje de manhã, a cidade de Macaé, a bela Princesinha do Atlântico, inaugurou a primeira torre blindada da Polícia Militar-32° BPM, área do 6° CPA- Comando de Policiamento de Área. A torre  foi erguida no bairro Lagomar, pesa oito toneladas e tem seis metros de altura, permitindo aos policiais de plantão no interior uma visão de 360º graus. “A implantação destas torres é o resultado de mais de um ano de trabalho árduo”, disse o comandante do 6º CPA , o coronel PM Lúcio Flávio Baracho, um dos idealizadores do projeto. Para o comandante do 32º BPM, tenente coronel PM Vollmer, mais do que necessário:  “O combate contra o crime tem sido intenso e incessante em Macaé. A prioridade é preservar a vida e a  integridade dos policiais”. Além dos dois, participaram da inauguração, o  promotor de Justiça, Diego Costa; o Chefe do  GAP-Grupo de Apoio à Promotoria, capitão PM Sanches; o venerável da Loja Maçônica Gonçalves Ledo, Paulo César Vasconcelos; o presidente do Conselho de Segurança Pública, Patrick Moraes; o  sub secretário de Ordem Pública da Prefeitura de Macaé, Edilson Santana e  o coordenador de Planejamento e Administração da Prefeitura de Macaé, José Carlos França. A OPINIÃO DO BNB Voltamos à Idade Média. Na Idade da Mídia, a violência impera. Policiais são obrigados a se encastelarem em torres medievais para se protegerem e assim, conseguirem cumprir a missão de defender a população. A iniciativa é exemplar, digna e vai garantir um avanço no selvagem combate ao crime organizado, mas reflete o crucial  momento pelo qual a sociedade passa. Ter de construir uma torre blindada. Ter de se precaver ao extremo para não ser caçado como tem sido comum nos últimos dias, ver notícias tristes em que civis inocentes morrem e policiais tombam em uma guerra sem fim. A sociedade civil que, um dia foi mais organizada, tem que rever valores e conceitos. Escolher de vez qual lado quer: o da Lei, da Justiça e da Ordem ou o do Caos? Continuar invertendo valores ou retomar o brio e a consciência do Bem Comum? A Torre Blindada é um triste sinal e ao mesmo tempo um farol na escuridão, uma resolução de defesa, uma ideia sólida mostrando não poder haver espaço para quem age contra a lei e a vida. A continuar assim, cidades serão fortificadas com pontes levadiças. Aplausos para a iniciativa do Coronel Baracho e aos os que o apoiaram, porém, a Sociedade precisa sair deste sono letárgico e colaborar mais com as forças policiais em todos os sentidos. Na luta do Bem contra o Mal, saber definir de qual lado ficar é confirmar o futuro dos filhos, da família, de si mesmo e da Nação. Ou perecer nas mãos do inimigo.