Matoso "rói a corda" na união da oposição no segundo turno
Arnaldo Neto 24/08/2016 11:06
Ponto-final1   Oposição desunida O candidato a prefeito de Campos pelo PMDB, Geraldo Pudim, não titubeou quando questionado na segunda-feira, como a Folha mostrou nesta terça (aqui), se estaria no palanque da oposição no segundo turno. Afirmou que é um compromisso, “sem sombra de dúvida”. Mas a expectativa sobre a unidade entre os cinco oposicionistas caiu por terra já no segundo dia desta rodada de entrevistas com os pretensos a suceder Rosinha Garotinho (PR). Rogério Matoso (PPL), último nas pesquisas de intenção de votos divulgadas até agora, não assumiu compromisso da mesma forma (aqui). Ainda assim, assegurar que todos partilham um mesmo desejo: a mudança no governo.   Franco atirador? Matoso até questionou a metodologia da pesquisa e diz que o dado mais importante é o fato de oito em cada dez entrevistados ainda não ter candidato a prefeito. Contudo, parece ter assumido a postura de franco atirador. Não poupou críticas ao governo, mas também falou que todos os candidatos no páreo já tiveram alguma ligação com a família Garotinho.   Gestão sob suspeita Se a oposição já roeu a corda no segundo dia quando o assunto é o acordo pela união, independente de quem seja o candidato no segundo turno, mantém até agora a desconfiança sobre como estarão os cofres públicos ao término da atual gestão. Matoso afirma que há um “rombo” nas finanças do município e corrobora a afirmação de Pudim sobre a necessidade da realização de uma auditoria nas contas.   Jogo político Mesmo com uma candidata da esquerda como vice, a universitária Gabriella Mariano (PC do B), Matoso não poupou críticas ao PT. Inclusive, ele foi às ruas a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Alegou que precisa ter coerência no discurso, tanto sobre o país, como sobre a cidade. E foi direto ao falar sobre a atuação do partido da estrela vermelha em Campos, pelo qual chegou a ser sabatinado como possível aliado: “O PT está fazendo o jogo de Garotinho”.   Tempo na TV Uma reunião ontem na Justiça Eleitoral definiu o tempo de rádio e TV dos candidatos a Prefeitura de Campos, acrescentando o tempo do PT, que não terá candidato, nem apoiará ninguém na majoritária. Os seis candidatos tiveram acrescido em seus tempos 10 segundos. No programa eleitoral de TV, o maior tempo será da Frente Popular Progressista, que tem Dr. Chicão (PR) como candidato, quatro minutos e seis segundos.   Distribuição O tempo de Chicão será mais que o dobro do segundo com a maior fatia: a coligação “Você governa”, de Caio Vianna (PDT), com um minuto e 43 segundos. Depois, vem o PMDB, de Pudim, com um minuto e 34 segundos. A coligação “Agora é pra mudar”, de Nildo Cardoso (DEM) tem um minuto e 25 segundos. O candidato Rafael Diniz (PPS), da coligação “Campos vai ser diferente”, tem 38 segundos. Matoso, ficou com 32 segundos.   Seleção do Rádio A Rádio Continental (AM 1270), do Grupo Folha, transmite hoje, logo após “A voz do Brasil”, o jogo entre Goytacaz e Itaboraí, no Estádio Ary de Oliveira e Souza, na segunda rodada da Taça Rio. A narração será de Walter Filho. Antes, a partir de 18h10, o dia esportivo é repercutido na Continental, no “Programa de Esportes”. *Com a colaboração dos jornalistas Suzy Monteiro e Antunis Clayton Publicado na edição desta quarta-feira (24) da Folha da Manhã.

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