Produtores de cana-de-açúcar terão garantia de preço mínimo na produção
Alexandre Bastos 11/07/2016 14:18
[caption id="attachment_42528" align="aligncenter" width="406"]O autor da lei, deputado Geraldo Pudim, comemorou a vitória O autor da lei, deputado Geraldo Pudim, comemorou a vitória[/caption]

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) derrubou no início da tarde de hoje (10) o veto ao projeto lei 1116/2015 que estabelece política de preço mínimo para produtos do setor sucroenergético. A medida impacta diretamente pequenos e médios produtores de cana-de-açúcar que vem sofrendo com as oscilações no preço do açúcar e do etanol (as commodities são os dois principais indexadores na composição do preço final da cana representando 70% desse valor), fato que dificulta a manutenção da produção. Só na região Norte Fluminense 10 mil famílias serão impactadas diretamente. O autor da lei, deputado Geraldo Pudim (PMDB) comemorou a vitória e disse estar muito empolgado para ver os resultados práticos da medida. "Em uma sociedade na qual a agricultura está assentada em pequenos e médios produtores os governos, como forma de garantia à produtividade agrícola, precisam criar programas que garantam preço mínimo dos produtores. Esse foi o objetivo principal do nosso projeto que foi inspirado através da Coagro (Cooperativa Agroindustrial do Rio de Janeiro) , e que irá atender em nossa região milhares de famílias", afirmou o parlamentar.

Atualmente o Brasil lidera ranking do 10 maiores produtores de cana-de-açúcar, no entanto, em termos de áreas irrigadas, o Brasil perde para os outros nove que possuem média de 30% de área irrigada enquanto o Brasil possuiu apenas 12%. De acordo com a consultoria RPA seriam necessário 4 bilhões em investimentos para ampliar para 20% a área de irrigação no país.

Seguindo a tendência do cenário nacional Campos e região necessitam de investimento de cerca de R$ 300 milhões de reais para tornar viável mais de 100 mil hectares de terras ociosas com possibilidade de plantio. “É fundamental trabalharmos em todas as frentes possíveis para recuperar o setor sucroenergético. Campos já chegou a produzir 8 milhões de toneladas de açúcar no passado hoje não produz nem mais um quilo. Não podemos deixar as coisas como estão. O setor precisa de incentivo para se soerguer”, analisou o Pudim.

Fonte: Assessoria/Pudim 

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