Empresa de Eike Batista pagou propina a Cunha, diz delator
Arnaldo Neto 30/06/2016 09:34
EIKE-BATISTA-EDUARDO-CUNHA-570O administrador Fábio Cleto, um dos ex-vice-presidentes da Caixa Econômica Federal, disse, depois de fazer acordo de delação premiada, que a LLX, do empresário Eike Batista, foi uma das empresas que pagou propina ao deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para obter vantagens na liberação de recursos do Fundo de Investimentos (FI) do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Pela delação do ex-vice-presidente, aproximadamente 12 empresas pagaram propina a Cunha, a ele e a outros envolvidos nas supostas fraudes com dinheiro destinado ao amparo de trabalhadores. Segundo a Folha de S.Paulo, Cleto disse ter recebido pelo menos R$ 240 mil da LLX relativa a pagamento de debentures da ordem de R$ 750 milhões. A informação foi confirmada por uma fonte ligada ao caso. Na delação, o ex-vice-presidente apontou o corretor de mercado Lúcio Bolonha Funaro como um dos operadores de Cunha. Cabia a Funaro movimentar parte do dinheiro supostamente destinado ao deputado afastado. Parte da propina teria sido depositada em bancos da Suíça e do Uruguai, conforme revelou O Globo. O administrador também reforçou a acusação de que a Carioca Engenharia pagou R$ 52 milhões para Cunha em troca da liberação de recursos destinados às obras do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. As obras estavam a cargo da Carioca, da OAS e da Odebrecht. Fonte: Extra (confira a matéria completa aqui)

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