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Recentemente, Prumo inaugurou três terminais (Foto: Michelle Richa)[/caption]
O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil (Sticoncimo) solicitou à Câmara de São João da Barra a realização de uma audiência pública para tratar sobre o aproveitamento da mão de obra local no Porto do Açu. A alegação dos sanjoanenses é que as empresas estariam oferecendo vagas de emprego com a condicionante de o candidato ser morador da cidade vizinha, Campos dos Goytacazes. Relatos de sanjoanenses que tiveram de mudar o endereço para Campos para ter a chance de disputar uma vaga no Porto são rotineiros. Por outro lado, a Prumo sempre informa que as empresas do Açu têm aproveitado a mão de obra local, principalmente daqueles que participam de cursos de qualificação oferecidos pela Prefeitura em parcerias.
No início deste mês, o prefeito Neco (PMDB) esteve no Complexo Portuário acompanhado de diversos membros do seu estafe administrativo e dos vereadores da base governista para uma reunião convocada pela administração municipal com representantes das empresas que funcionam no Porto. A pauta da reunião foi empregabilidade, aproveitamento da mão de obra local e parceria para viabilizar cursos de qualificação, além de um link entre as empresas que atuam no Açu e as empresas sanjoanenses legalizadas para possivelmente fornecerem produtos ou serviços.
A data da audiência na Câmara ainda não foi marcada.
O presidente da Casa, Aluizio Siqueira (PP), relatou que uma lei de 2008 concede às empresas que atuam no Porto desconto em tributos, desde que em contrapartida seja concedido 30% das vagas aos sanjoanenses. “Talvez tenha empresa com o desconto sem oferecer as vagas. A Prefeitura não tem fiscal, não fiscaliza isso”, afirmou.
Atualizado às 11h - Inclusão da fala do presidente da Casa.