O secretário Anthony Garotinho (que agora parece que assumiu de vez a gestão compartilhada com prefeita Rosinha) informou, segundo matéria publicada pelo jornal O Diário e replicada
aqui pelo Blog do Bastos, que secretaria de Controle da prefeitura já empenhou os recursos da ordem de R$ 50 milhões para a conclusão das obras dos hospitais São José (Goitacazes) e de Travessão; do Mercado Municipal, com a construção do Novo Shopping Popular Michel Hadad; de 12 creches e seis escolas-modelo; de mais cinco vilas olímpicas; além da retomada do programa Bairro Legal, em vários pontos do município.
O valor é parte do terceiro empréstimo contraído junto à Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 562 milhões, dos quais R$ 367 milhões restaram ao município de Campos - R$ 200 milhões foram para quitar débito relativo à operação anterior. Confira
aqui.
São esses R$ 367 milhões (ou R$ 362 milhões, como está na matéria) - serão revertidos, além das obras citadas acima, para o pagamento de fornecedores e empresas que prestam serviços à prefeitura e na recontratação de pessoal para escolas, creches como auxiliares de creches e merendeiras, entre outras.
Perguntas que não querem calar:
- Se com R$ 50 milhões é possível fazer todas essas obras, por que não foram feitas com o orçamento anual de R$ 2,5 bilhões de antes da crise?
- Parte do empréstimo será para contratação de terceirizados?
- De quanto é a dívida da prefeitura com fornecedoras e empresas?
- É possível todas essas obras em uma cidade que construiu um Cepop por quase R$ 100 milhões, cerca de 6.500 por R$ 1 bilhão, revitalização de valão por R$ 18 milhões e uma Cidade da Criança por R$ 17 milhões?
Atualização em informações.