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O assunto já vem sendo ventilado há muito tempo e desta vez, deixou em sobressalto os campistas, principalmente aqueles que cumpriram o serviço militar obrigatório em suas dependências. O 56º BI- Batalhão de Infantaria, que vai completar 40 anos de existência no ano que vem, corre o risco de fechar as portas e encerrar um período de glórias.
Enquanto os demais países aprimoram suas forças armadas e consequentemente o patrimônio delas, a notícia deixa triste a milhares na regiões Norte e Noroeste do Estado do Rio. Ponta de lança solitária próxima de 2 capitais, Vitória-ES e Rio de Janeiro-RJ, responsável por oito postos de Tiros de Guerra na área, todos históricos na formação de soldados que participaram de momentos decisivos em guerras, campanhas sanitárias, comunitárias e operações especiais, como Copa do Mundo e visitas papais ao Brasil.
O comandante da unidade, tenente coronel Cleiton Souza esteve essa semana no Rio, mostrando a importância estratégica, cultural e histórica do Batalhão e reivindicando a permanência do 56.
Ft-Luciana Portinho
A sombra da desativação há anos vem pairando sobre o quartel e a cada notícia sobre o fechamento a tristeza se alastra sobre nós, disse um dos integrantes da 1ª Turma, do ano de 1977, que pede para não ser identificado:
"Bate uma dor muito forte quando passo aqui pela BR-101 e vejo meu batalhão. Saber que ele pode fechar é como perder um ente querido."
Agora é esperar pelo final do ano, data limite para o desfecho de uma das mais belas histórias já vividas na planície.
Cartaz usado em campanha recente
E também, momento de saber se os líderes, políticos ou não, da cidade e da região ainda possuem prestígio suficiente para lutar por causas nobres. Fechar o 56º é um duro golpe na já combalida autoestima campista.