Rafael Diniz: "Estão vendendo o futuro dos servidores"
Alexandre Bastos 11/05/2016 11:43

Rafael-Diniz

O Gabinete da Prefeita enviou ao Legislativo, para a aprovação em ritmo de "rolo compressor", um projeto que visa parcelar e reparcelar os débitos do governo com o seu Regime Próprio de Previdência Social. "Estão arrombando os cofres do Previcampos. Meteram a mão no dinheiro dos servidores e agora sugerem esse parcelamento. Estão metendo a mão desde 2014. Já parcelaram outras vezes e não pagaram", disparou o vereador Marcão (Rede), que defende uma auditoria nas contas do Previcampos.

Já o vereador Rafael Diniz (PPS) afirma que se trata de mais uma "venda do futuro". "Já venderam o futuro duas vezes e, agora, estão vendendo o futuro dos servidores municipais. Estão negociando o dinheiro sagrado dos servidores. Não houve diálogo sobre a dívida nem debate com a Câmara. O projeto chegou agora e já querem votar em regime de urgência. Qual é a posição do Sindicato dos Servidores?", protestou Diniz.

Para o vereador José Carlos (PSDC), trata-se de "um sequestro de um bem dos servidores. Qual é o tamanho do rombo?", indagou.

Na visão de Genásio (PSC), quem aprovar o projeto se responsabiliza por "aposentados e pensionistas que irão sofrer um duro golpe".

Na tribuna, o vereador Alexandre Tadeu (PRB) disse que o projeto "só tem a missão de tapar o buraco nas contas da Prefeitura".

Dayvison Miranda (PSDC) afirmou que "Garotinho raspou o Fundo dos servidores da Cedae quando foi governador".

Na defesa do governo, o vereador Paulo Hirano (PR) afirmou que "ninguém está pegando dinheiro do servidor". Ele garante que "o parcelamento de um débito será feito dentro da legalidade".

O vereador Jorge Rangel (PTB) defendeu o governo, mas ressaltou que "o projeto não é dos melhores".

"Acrobacia" foi alertada por ex-secretário - Em abril (aqui) o economista José Alves de Azevedo Neto, que já atuou como secretário do governo Rosinha, chegando a representar os rosáceos nos debates sobre Orçamentos anuais na Câmara, apontou uma "acrobacia", com utilização de “crédito podre do Fundecam”, para amortizar a dívida da Prefeitura de Campos com o Previcampos.

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