Com salários e cartão alimentação atrasados, funcionários terceirizados pela Prefeitura de São João da Barra por meio da empresa Portlimp (Limport) realizam na manhã desta terça-feira (10) uma manifestação na sede do município, em frente à Prefeitura. Na coluna “Caiu na Rede”, publicada na edição desta terça da
Folha da Manhã, já era alertado sobre a possibilidade de grande adesão à paralisação, atingindo boa parte das escolas da rede municipal, uma vez que boa parte desses terceirizados atua na área de serviços gerais nas escolas.
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Fotos: Reprodução/Facebook/André Luiz Fontoura Nero[/caption]
O prefeito Neco (PMDB) havia anunciado que a previsão de quitar as dívidas com as terceirizadas seria regularizada no dia 10 de maio, condicionando tal fato ao depósito da participação especial sobre a produção dos royalties do petróleo. Até o momento, tal repasse não foi depositado nos cofres da Prefeitura.
O movimento conta com apoio do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação em Edifícios de Campos. Vale lembrar que alguns funcionários já cruzaram os braços na segunda-feira (9). Com isso, algumas unidades escolares dispensaram seus alunos antes do horário normal.
Com a eminente ameaça de paralisação e manifestação, este blog tentou contato com a Prefeitura e a Limport na segunda, mas não obteve retorno.
Na Câmara (atualização às 10h58) - Após o protesto na rua, terceirizado subiram para o prédio do Legislativo (anexo à Prefeitura), onde os vereadores estavam reunidos para sessão ordinária. De forma pacífica, eles participam da reunião. Os vereadores de oposição fazem discurso em defesa da classe. "Estou em meu terceiro mandato e em 12 anos nunca vi uma situação dessas", afirmou o vereador Jonas Gomes (PP), ex-líder do governo na Casa.