Por que Maranhão anulou o impeachment de Dilma?
Arnaldo Neto 09/05/2016 12:41
IMG-20160509-WA0000IMG-20160509-WA0001Em decisão histórica nesta segunda-feira (9), o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), sucessor de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a quem jurou lealdade, derrubou três sessões do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Em nota à imprensa, Maranhão listou seis motivos que o levaram à decisão que alimenta ainda mais a fase tumultuada que vive o Congresso. O afastamento de Dilma seria sacramentado pelo Senado nesta quarta-feira (11), em votação no plenário.
A determinação de Maranhão, que no fim de semana, encontrou-se demoradamente com Eduardo Cunha – que teve o mandato parlamentar suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – atende pedido da Advocacia-Geral da União.
“Como a petição não havia sido decidida, eu a examinei e decidi acolher em parte as ponderações nela contidas. Desacolhi a arguição de nulidade feita em relação aos motivos apresentados pelos senhores deputados no momento de votação por entender que não ocorreram quaisquer vícios naquelas declarações de votos. Todavia, acolhi as demais arguições, por entender que efetivamente ocorreram vícios que tornaram nula de pleno direito a sessão em questão. Não poderia os partidos políticos ter fechado questão ou firmado orientação para que os parlamentares votassem de um modo ou de outro, uma vez que, no caso deveriam votar de acordo com as suas convicções pessoais e livremente”, afirma o presidente interino da Câmara.No entendimento de Maranhão, os deputados não poderiam ter dado publicidade a seus votos antes da conclusão da votação.Leia a matéria completa aqui.
A decisão do presidente interino da Câmara de anular o processo de impeachment foi noticiada primeiro na Folha Online pela jornalista Suzy Monteiro, no blog Na Curva do Rio (aqui). Confira mais informações também no blog Opiniões (aqui), do jornalista Aluysio Abreu Barbosa.
Fonte: Blog do Fausto Macedo / Estadão 

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