O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), abriu a sessão do impeachment.
Parlamentares reclamam que deputados a favor do impeachment estão atrás da mesa diretora.
O relator do impeachment, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), terá 25 minutos para falar.
Há muita confusão e chegou a haver empurra-empurra.
Depois da leitura do relatório, Cunha chamou líderes de cada para discursar. Cada líder terá 3 e 10 minutos, de acordo com o tamanho das bancadas, para falar.
O primeiro foi o
deputado Leonardo Picciani (RJ), representando o PMDB. Contrário ao afastamento de Dilma, ele afirmou que seu partido votará pelo impeachment, mas ressaltou que ele e alguns deputados da sigla não acompanharão o voto.
Em seguida, falou
Afonso Florence (PT-BA), que classificou o impeachment como golpe. "Essa votação que buscava se lastrear no discursos anticorrupção perdeu sua legitimidade." "Esse impeachment não tem crime de responsabilidade. Esse impeachment é golpe. Esse relatório é do golpe"
Antônio Imbassahy (PSDB-BA). Ele disse: “Hoje é o dia decisivo, em que vamos escolher o Brasil que queremos daqui para frente. Pelo voto dado, seremos marcados e julgados para sempre. Teremos oportunidade de escolher de que forma queremos entrar para história. Pela porta da frente, com o impeachment, ou pela porta dos fundos, de mãos dadas com uma presidente que mentiu para o país e levou o país para a mais profunda crise."
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB): Ex-ministro de Dilma, ele disse que pode atestar inúmeras qualidades da presidenta, dedicada, disciplinada, obstinada e fiel às suas convicções. Porém, por maioria absoluta, encaminhou a bancada a votar sim pela admissibilidade do processo.
Aelton Freitas, (PR-MG) - Disse que o processo não é legítimo e que o partido é contra o impeachment
Rogério Rosso (PSD-DF) - Afirmou que o Senado deverá julgar a presidente Dilma Rousseff. E, qualquer que seja o resultado, o Brasil acorda amanhã diferente.
Fernando C. Filho (PSB-PE) - Disse que a presidente perdeu as condições de governar e estabelecer uma agenda mínima positiva. Pelo impeachment.
Pauderney Avelino (DEM - AM) - Sim ao impeachment
Marcio Marinho (PRB-BA) - Sim ao impeachment
Wilson Filho (PTB-PB) - Sim ao impeachment
Weverton Rocha (PDT-MA) - Disse que o PDT respeita a Constituição e votará não ao impeachment
Genecias Noronha (SD-CE) e Paulinho (SD-SP) - Após cantarem, se declararam a favor do impeachment
Renata Abreu (PTN-SP) - “Vivo nesse Brasil, nesse tempo, somos todos seus filhos e acreditamos que podemos mudar. Vamos juntos curar essa surdez da política, deixar o nosso povo decidir nosso futuro. Queremos vencer com as ruas. Queremos transformar toda essa indignação em mudança."
Daniel Almeida (PC do B- BA) - Não estamos no parlamentarismo. Quem decide é o voto popular e ninguém fala mais no relatório do deputado Jovair Arantes, porque sabe que não tem base legal. Contra impeachment
André Moura (PSC) - Pelo impeachment
Rubens Bueno (PPS-PR) -Pelo impeachment
Givaldo Carimbão (PHS-AL) “O partido tomou uma decisão: votará a favor do impeachment. Mas todos liberaram a mim para votar e votarei contra o impeachment.”
Evandro Gussi (PV-SP)/Sarney Filho (PV-MA) - Sim ao impeachment
I
van Valente (PSOL-SP) - Não ao impeachent
Ronaldo Fonseca (Pros) - Sim ao impeachment
Alessandro Molon (Rede) - O que se está julgando aqui é por qual porta se quer entrar no Palácio do Planalto: Se pela porta da frente, na rampa dos eleitos, ou pela porta dos fundos, dos traidores da democracia. Não há crime de responsabilidade. Não ao impeachment.