A operação Lava Jato e a superlista — constando os nomes da prefeita Rosinha, do marido e secretário de Governo Garotinho e da filha de ambos, a deputada federal Clarissa — foi abordada na sessão extraordinária da manhã de hoje na Câmara dos Vereadores.
A sessão foi convocada para votar dois projetos da prefeita Rosinha: Um institui o Programa de Aposentadoria Incentivada e o outro trata de elevação de nível para três categorias de servidores.
O vereador da situação, Kelinho, disse que a oposição estava querendo levar o debate da Lava Jato para o plenário, o que foi contestado.
Líder da oposição, Nildo Cardoso que o debate acontecerá e espera que seja na sessão de amanhã.
Sobre a votação, saiba mais abaixo:
Elevação de nível de três categorias:
Genásio: "Para ser bom de verdade, tem que ser bom para todo mundo" "Para bem governar basta não roubar". As frases não são minhas, mas valem para este momento.
Mauro Silva: "A base governista não está votando esse projeto totalmente feliz. Mas diante do ideal e do possível, está fazendo o possível"
Álvaro Cesar: "Se não for contemplado agora, o servidor tem que ter paciência e fé"
Justificativas de votos:
Hirano: "A favor. Tanto é importante, que foi por unanimidade. É indiscutível a correção dessa categoria. Estamos abertos a discutir com as demais categorias e levar à administração"
Marcão: "Faltam nove meses para terminar o governo. É quase um parto. Mas que ele parta e não volte".
Nildo Cardoso: "Comprometimento de R$ 79 milhões por mês só em folha de pagamento. Isso dá R$ 1,048 bilhão em folha de pagamento. Estamos com orçamento previsto de R$ 1,5 bilhão. A quantidade de RPA que tem entrado é muito grande. Com essa avalanche, o futuro dirá. Em curto prazo, o município não terá dinheiro para pagar o servidor"
Mauro Silva: "Se o governo não tivesse cortado tantos contratos, não teria realmente como pagar o servidor. Ainda vamos corrigir de outras categorias"
Atualização:
Sobre aposentadoria incentivada:
Votaram contrários os vereadores Nildo Cardoso, Marcão, Rafael Diniz e José Carlos, que destacaram que os servidores que optarem pela aposentadoria perderão plano de saúde, vale transporte e vale alimentação, além de não haver estudo de impacto financeiro para saber se a Previcampos poderá arcar com os custos.
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