BATE & REBATE COM O PRESIDENTE DO PRB
Nino Bellieny 10/04/2016 10:13
O BNB bateu algumas palavras-chaves para Jefferson Leite, dirigente do Partido Republicano em Itaperuna. E ele rebateu de primeira:
O PRINCÍPIO
No ano de 2000, eu e meus amigos fundamos a Associação de Moradores do Castelo- AMOC,  e fui o primeiro presidente. Naquele momento, como líder comunitário, percebi o quanto as instituições ficam reféns da vontade política, quase sempre uma má vontade.  Comecei a ver que, o caminho mais curto para ajudar as pessoas, é o caminho político. Uma frase dita certa vez pelo dr. Romualdo Mendes  de Freitas, ficou na minha cabeça: "Enquanto o técnico opina, o político é quem decide". Nada se faz sem a presença política. Naquele mesmo ano  de 2000, ocorreram eleições municipais e me vinculei ao eterno prefeito Claudão. Tive a honra de acompanhá-lo em três campanhas. Daí em diante comecei na militância  por acreditar num futuro melhor para Itaperuna. E lá se vão dezesseis anos.
A ESCOLHA
O PRB tem um diferencial muito grande a nível de partido, com uma visão mais humanizada dos diversos setores da sociedade. Seria impossível falar de PRB sem falar de Crivella. Desde a sua primeira candidatura ao Senado votei nele pelo trabalho social que, ele já desempenhava, antes mesmo de ter mandato. Sinto-me profundamente em casa no PRB, um partido realmente 10.
O PREFEITÁVEL
Dos quadros dispostos, temos profunda afinidade com o dr. Nando Gouveia por considerá-lo parte importante de um projeto viável e confiável para Itaperuna. O PRB vê nele uma opção segura.
A CANDIDATURA PRÓPRIA
Não serei candidato a vereador. Vamos ajudar os companheiros nessa luta por uma cadeira em nossa Câmara, tradicional e respeitáve,l embora mal representada por uma maioria nessa atual legislatura.
A NOMINATA
Temos um pré acordo de coligação e lançaremos uma nominata completa com 26 nomes, respeitando as cotas. Trabalhamos arduamente para oferecermos algo adequada aos eleitores itaperunenses.
PARTICIPAÇÃO 
Penso que nossos companheiros serão aproveitados num possível governo nessa aliança, contudo não tratamos desse assunto. Defendo que os quadros dos partidos da base de apoio numa eleição devem, respeitando a competência e aptidão de cada um, serem parte do governo. Nosso primeiro objetivo é ganhar as eleições e posteriormente discutirmos essa participação.
CARÊNCIAS
Falta para Itaperuna, principalmente, amor! Não só  por parte de seus cidadãos, mas de seus governantes. Ao longo de décadas perdeu-se muito o orgulho de ser itaperunense, de ser bairrista. Logicamente, a grande culpa disso se deve aos governos omissos e autoritários que tentaram fazer de nossa cidade o quintal da casa deles. Lugar de prefeito é no gabinete atendendo o povo e não dentro de casa esperando que todos o procurem para a cerimônia do "beija mão". Não se pode governar Itaperuna, de Juiz de Fora, de Niterói, do Rio de Janeiro ou de qualquer outro lugar.  A cidade precisa de quem goste dela e retribua todo o bem que ela nos faz. Algo como "Somos Todos Itaperuna". Penso que urge o momento de uma campanha de valor para Itaperuna, mas a desmotivação começa por governos também desmotivados. Itaperuna é uma terra de tradição política e não pode se naufragada pelo descaso de uma pessoa que não gosta dela e imprima essa marca de governo da depressão.
crivela
Jefferson e Crivella
PICUINHAS
Enquanto políticos não se unirem num consenso de melhoras as coisas não andam. No caso do Brasil desde a eleição para presidente ainda estamos em clima de campanha acirrada. Parece que a eleição não acabou e com isso nosso país não consegue andar. É um momento crítico da História. Penso que o interesse coletivo  se transformou num individualismo terrível gerando um clima de ódio entre os mais diversos grupos partidários do país. De uma coisa tenho certeza, enquanto não houver uma mudança estrutural na forma de se fazer política não conseguiremos andar.
IMPEACHMENT 
O PRB tinha o Ministério dos Esportes, mas fez questão de sair da base do governo. O impeachment divide opiniões nos mais diversos seguimentos da sociedade e não seria diferente com um partido político. O presidente nacional do PRB, Marcos Pereira,  se pronunciou da seguinte forma no jornal " Folha de São Paulo": " O impeachment, caso prospere no Congresso, poderá ser uma saída para o impasse". Logicamente alguns parlamentares estão sofrendo as investidas do governo de forma isolada por seus votos, porém para o PRB se faz necessário a saída da presidente da República.
O RACHA 
Vejo essa situação como desequilíbrio de um virtual pré candidato considerado favorito e que seria apoiado pela oposição. A postura desagregadora e autoritária fez com que algumas pessoas percebessem que seria impossível caminhar com quem não possui o mínimo de coerência em suas palavras e atitudes. Muitas e muitas reuniões foram feitas no intuito único e exclusivo de solidificar esse grupo , mas não me esqueço, o que um pré candidato que, vivia com uma sigla, depois namorou  outra, noivou com mais outra, e acabou se casando com a quarta pretendente, disse na casa de Nelma Lemos: "Presidentes de partidos não têm votos". Ora, estavam naquela reunião, vários presidentes!  Uma frase bíblica me chama profundamente a atenção: " Muito bem, servo bom e fiel! Foste fiel no pouco, muito confiarei em tuas mãos para administrar" ( Mt 25:21). Alguém com esse comportamento, como pré candidato, não pode pelo bem de Itaperuna, sentar na cadeira de prefeito ou a cidade ficará pior do que está. Isso sem contar no golpismo partidário que foi implantado por essa pré campanha favorita, pois, diversos pré candidatos tiveram suas siglas afanadas, somente pelo prazer de esvaziar os partidos numa exibição de força. O reflexo é que um grupo de companheiros não se une à essa pré campanha de poder pelo poder. Tenho amigos que apoiam esse pré candidato e os respeito, mas se alguém rachou a oposição foi ele, com um projeto sem noção.
AS MANOBRAS
A manobra oculta ocorrida foi justamente como narrei acima. Até penso que foi providencial isso ter acontecido nesse momento,assim,  tivemos a oportunidade de repensar os caminhos pelo qual a oposição pudesse trilhar. Não adianta vencer por vencer, é preciso ter um projeto sério e voltado para o bem estar de Itaperuna e seus filhos. Na eleição de 2012, um grupo respeitável se uniu na campanha de um também médico e depois saiu amplamente decepcionado. De minha parte não vejo nada diferente entre um e outro, o candidato doutor de 2012 e o doutor candidato de agora, aliás mais semelhanças seriam impossíveis. Tenho respeito por ambos. A crítica é simplesmente política. Eu luto por uma política limpa e justa.

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