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Nova sede da Odebrecht em Campos, onde MPE pediu busca e apreensão de material (Foto: Tércio Teixeira/Folha da Manhã)[/caption]
A juíza Elisabete Franco Longobardi retirou o sigilo do processo que corre na 4ª Vara Cível de Campos que visa, a pedido do Ministério Público Estadual (MPE), investigar os contratos da Prefeitura com a empresa Odebrecht. A decisão foi tomada após a
Folha da Manhã ter revelado a ação na última terça-feira (
aqui). A proposta de averiguação no município teria partido das investigações da operação Lava Jato, ligando a empreiteira a fraudes de licitações e pagamentos de propina, além das planilhas apreendidas pela Polícia Federal na 23ª fase da operação Lava Jato. Nestas, há registros de repasses a mais de 300 políticos, entre eles a família Garotinho. A Folha informou que a juíza teria negado medidas cautelares, como busca e apreensão e bloqueio de bens de pessoas físicas e jurídicas. Ao levantar o segredo de Justiça, a magistrada diz não ter negado, mas que pediu a inclusão da prefeita Rosinha Garotinho (PR) como ré:
— A decisão proferida nestes autos, diferente do que informado e publicado açodadamente e sem as devidas cautelas, não indeferiu qualquer das medidas requeridas pelo Ministério Público, mas determinou a correção da peça inicial (...) Aliás, se analisada com acuidade, a decisão desfavorece os agentes públicos citados nas publicações referenciadas, porquanto determina que o Ministério Público os inclua em sua demanda, o que não foi feito originariamente — salientou Longobardi em sua decisão. A juíza é casada com o empresário do ramo de offshore, presidente do PR em Macaé e pré-candidato a prefeito do município, André Longobardi (
aqui).
Confira matéria completa na edição desta quinta-feira (28) da Folha da Manhã.