A ausência de Clarissa Garotinho (PR-RJ) não passou despercebida, pelo contrário, a deputada licenciada foi vaiada no plenário. O presidente Eduardo Cunha (PMDB) chamou o nome de Clarissa e um parlamentar avisou que a deputada estava de licença. Cunha, de forma mansa e pausada, chamou mais uma vez a deputada Clarissa Garotinho, seguido de um período de silêncio, no qual foi possível ouvir a vaia no plenário.
Clarissa declarou apoio público ao impeachment, mas tirou licença na semana da votação. Grávida de sete meses, ela disse (
aqui) que chorou quando soube que não poderia votar na sessão deste domingo (17). Entretanto, a presença do seu pai em Brasília em conversas para a terceira "venda do futuro" em Campos (
aqui), criou uma onda de boatos quanto a negociação do voto da filha. Em seu perfil no Facebook, Clarisa publicou outra nota de esclarecimento (
aqui). No entanto, não escapou das críticas nas redes sociais. Tampouco das vais no plenário.
O deputado Aelton Freitas (PR-MG) foi mais uma vez justificar a ausência de Clarissa e o nome dela foi vaiado mais uma vez. Aelton, na sequência, votou contra o impeachment.
Atualização às 21h40 - Inclusão da nova citação da deputada no plenário.
O blog Ponto de Vista, de Christiano Abreu Barbosa, foi o primeiro a falar (aqui) sobre a ausência de Clarissa na chamada da sessão do impeachment.