Clarissa diz que chorou por não poder votar pelo impeachment
Arnaldo Neto 16/04/2016 19:35
[caption id="attachment_6070" align="alignleft" width="200"]Reprodução_Expresso Reprodução[/caption] A deputada Clarissa Garotinho rompeu o silêncio, ao menos parcialmente. No Expresso, da revista Época, Murilo Ramos informa (aqui) que a deputada chorou ao saber que não poderia votar na sessão do impeachment deste domingo. Segundo a publicação, a deputada está chateada com insinuações de que pediu licença médica para não votar, o que despertou em petistas (como a Folha mostrou aqui) a esperança do “efeito Clarissa”, para reverter o placar desfavorável sobre a admissibilidade do impeachment. Grávida de 35 semanas, Clarissa passou mal no dia da votação da comissão de impeachment na Câmara. Segundo ela, seu médico já pedira para que ela não fosse a Brasília no começo. Clarissa saiu de maca do posto médico. “Eu chorei quando eu vi que não poderia votar pelo impedimento de Dilma. Estou grávida. Não posso pôr meu filho em risco”, afirmou a deputada à Época. A deputada não explicou ainda o porquê de sua licença só se tornar pública no dia 15 de abril, sendo que o atestado médico é datado de 12 de abril. No dia 13, o jornalista Lauro Jardim informou em seu blog no jornal O Globo, que o pai da deputada estava em Brasília e teria almoçado com deputados petistas. Garotinho busca a terceira “venda do futuro” de Campos. Se não houve pressão do pai para ela mudar o voto, por que não ter mostrado o atestado médico desde a primeira nota insinuando o acordo pelo seu voto? Na quinta-feira (14), o blog fez contato por e-mail e Whats’App com Rodrigo Pael, assessor de Clarissa, para saber a posição da deputada com relação aos boatos, de até  então, sobre a mudança de seu voto. Não houve resposta. A deputada não fala também o porquê de não ter tirado a licença de um dia a mais, o que possibilitaria o voto do seu suplente, que é a favor do impeachment, nem sobre possíveis diálogos com o seu pai. Lauro Jardim afirma que o ultimato sobre o voto de Clarissa veio do pai: “Tudo bem você votar a favor do impeachment. Mas no dia seguinte você tira o Garotinho do seu nome”. Garotinho, esteve em reuniões em Brasília. Como salientou Ricardo Noblat, em O Globo: ro a confirmar a licença e salientar o fato de o pai dela ter participado de encontros na capital federal: “Sabe-se lá com quem Garotinho conversou no Palácio do Planalto… E sobre o que ele tratou”. Além da conversa com o ministro Ricardo Berzoini, Garotinho foi ao Palácio Jaburu falar com o vice-presidente, Michel Temer, que quis saber dele se teria seu apoio num governo peemedebista. A jornalista Suzy Monteiro, em seu blog Na Curva do Rio, falou primeiro (aqui) sobre a resposta de Clarissa à Época.  

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

    Sobre o autor

    Arnaldo Neto

    [email protected]

    BLOGS - MAIS LIDAS