A chance de a presidente Dilma Rousseff barrar o impeachment é neste domingo (17). Do contrário, o afastamento por 180 dias para investigação parece inevitável. Se for aprovado na Câmara dos Deputados o parecer da comissão especial do impeachment, com votos favoráveis de 2/3 dos parlamentares, o processo segue para o Senado, onde precisa ser aprovado por maioria simples. Levantamento do jornal
Estadão (aqui) aponta que, se o processo chegasse hoje à câmara alta, 42 dos 81 senadores seriam favoráveis, número mais que suficiente para afastar a presidente. Dos três senadores do Rio, Marcelo Crivella (PRB) e Romário Faria (PSB) são a favor, enquanto Lindbergh Farias (PT) é contra.
Na Câmara, ainda não dá para afirmar se o processo terá prosseguimento ou não. Segundo o
Estadão (
aqui), 306 parlamentares são favoráveis. Para que o impeachment avance, são necessários 342 votos a favor. Ainda segundo dados do jornal paulista, 126 parlamentares são contra o processo. Indecisos somam 39. Outros 42 deputados não quiseram responder ou não foram contactados. Os dados são referentes a manhã desta quarta-feira 17, às 9h.