Ontem (21), a Polícia Militar do Estado de São Paulo agrediu (com cassetetes, bombas e outros recursos) estudantes da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) que protestavam contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Hoje, os estudantes que são contra o golpe ao Estado Democrático de Direito fizeram um ato, na própria Universidade, em repúdio à violência da Polícia Militar. Veja, no link abaixo, o vídeo dos Jornalistas Livres:
[caption id="attachment_393" align="aligncenter" width="640"]Os estudantes contra o golpe fizeram uma grande projeção, dentro do ato anti-governo.[/caption]
Na última sexta-feira (18), quando vários atos pela democracia aconteceram em muitas cidades do país, Campos-RJ promoveu um ato no centro da cidade. Os manifestantes ocuparam a rua em frente ao prédio da Justiça Federal, em protesto contra os golpes midiático e democrático. Eles levantaram cartazes e lançaram gritos de guerra como "Tá de palhaçada! Bate panela, mas quem lava é a empregada!". Eles repudiam o posicionamento da Justiça Federal de Campos, que apoiou as decisões do juiz Sérgio Moro.
— Os senhores da Justiça Federal, que estão aí em cima olhando pra nossa cara, agem como se estivesse tudo certo no Brasil. Vamos investigar, também, Aécio Neves, o senhor Delcídio, vamos investigar todo mundo! O que está parecendo é que só existe um partido no país - o PT, e que foi o PT que inventou a corrupção. O que está acontecendo no país, hoje, aconteceu em 1964, e nós de maneira alguma vamos deixar isso acontecer! — disse o manifestante e pesquisador de Exclusão e Desigualdade Filipe Coutinho.
(Fotos: Thaís Tostes, para o blog Na Lata e a Mídia Ninja)