Está achando que é ruim ter o nome na planilha da Odebrecht? Imagina ser identificado para o Brasil inteiro por um desses apelidos: O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) - "Caranguejo", crustáceo conhecido por andar sempre de lado, nunca para a frente. Prefeito do Rio, Eduardo Paes, - "Nervosinho". Recentemente, Paes se envolveu em uma polêmica em um hospital no Rio de Janeiro onde foi acusado de ter sido "grosseiro", como registra o livro de ocorrência da unidade médica. O prefeito teria gritado "de forma ríspida" com uma médica que atendia seu filho. Ex-senador e ex-presidente José Sarney (AP) - "Escritor", em referência clara à veia literária do político maranhense, membro da Academia Brasileira de Letras e autor de livros como "Marimbondos de Fogo" e "Do Mar". O ex-governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), é "Proximus", um personagem do filme americano "Gladiador", lançado em maio de 2000. Proximus era um mercador especializado em comprar e treinar escravos para lutas de gladiadores na Roma antiga. Presidente da Alerj Jorge Picciani, do mesmo PMDB, é chamado de "Grego". Ministro-chefe do gabinete da presidente Dilma Rousseff, Jaques Wagner, - "Passivo". Senador Lindbergh Farias (RJ) e Humberto Costa (PE) são, respectivamente, o "Lindinho" e "Drácula". Presidente do Senado, Renan Calheiros, era o "Atleta". Deputada estadual Manuela d'Ávila (PCdoB-RS) - "Avião". Jarbas Vasconcelos Filho - "Viagra" Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) - "Múmia".