O Perigoso "Já Ganhou" na Política.
NinoBellieny
Não existe cidade nesse Brasil, ( e no mundo), em que não se conheçam exemplos de candidatos à qualquer coisa, seja a um cargo de um clube ou a de vereador/prefeito/deputado/senador/presidente, que, meteram os pés pelas mãos e comemoraram antes do resultado. Reflita e pense sobre isso em sua comunidade: vários episódios virão à sua memória.
Ainda assim, a História é desprezada e outras vezes acontecem os mesmos casos. Na empolgação, eleitores, cabos, sargentos e coronéis eleitorais, relaxam e vacilam. E o pior de tudo: o próprio comandante- em- chefe da tropa, dá- se por vencedor e descansa em berço esplêndido antes da hora. Quando abre o olho, jacaré já passeou no seco e no molhado, levando toda uma campanha no papo amarelo.
Contar com a vitória antes da hora é desperdiçar milhões. É ser inocente e entrar cheirando a molho de churrasco em um jogo de canibais. Evitar a vaidade dos vencedores antecipados ajuda a não cometer suicídio eleitoral. Basta uma manobra mal feita para uma morte súbita.
Existem exemplos claros e recentes, um deles, é histórico: o dia em que Fernando Henrique Cardoso, então candidato favorito à Prefeitura de São Paulo, sentou-se na cadeira do gabinete do prefeito. Posou sorridente para as fotos. E perdeu as eleições. Mais tarde, tornou-se presidente da República, mas, a derrota provocada pela própria vaidade não será esquecida nem varrida da sua biografia.
Ainda assim não aprendem. Há quem use a tática como alavanca para seduzir indecisos, atemorizar adversários e motivar decididos. Uso errôneo. Eleições se perdem por vários motivos, mas, este, é campeão em provocar derrotas.
Se o seu candidato está indo por esse caminho, tente avisá-lo. Pode ser que ele ouça você. E retome os trilhos de uma campanha sólida, daquelas que no interior, chamam de pé no chão. E não tenha dúvidas, é o líder quem tem que saber segurar as rédeas. É quem dita o ritmo. E sabe que, para vencer, o trabalho não deve esmorecer nunca. Comemorar de verdade só os vitoriosos confirmados, diplomados e empossados têm direito. Pelo menos por alguns dias, porque depois, de pedra passará a ser vidraça e se não souber transformar em certezas as antigas esperanças, verá toda a vitrine estilhaçar-se.
Como acontece sempre.
Existem exemplos claros e recentes, um deles, é histórico: o dia em que Fernando Henrique Cardoso, então candidato favorito à Prefeitura de São Paulo, sentou-se na cadeira do gabinete do prefeito. Posou sorridente para as fotos. E perdeu as eleições. Mais tarde, tornou-se presidente da República, mas, a derrota provocada pela própria vaidade não será esquecida nem varrida da sua biografia.
Ainda assim não aprendem. Há quem use a tática como alavanca para seduzir indecisos, atemorizar adversários e motivar decididos. Uso errôneo. Eleições se perdem por vários motivos, mas, este, é campeão em provocar derrotas.
Se o seu candidato está indo por esse caminho, tente avisá-lo. Pode ser que ele ouça você. E retome os trilhos de uma campanha sólida, daquelas que no interior, chamam de pé no chão. E não tenha dúvidas, é o líder quem tem que saber segurar as rédeas. É quem dita o ritmo. E sabe que, para vencer, o trabalho não deve esmorecer nunca. Comemorar de verdade só os vitoriosos confirmados, diplomados e empossados têm direito. Pelo menos por alguns dias, porque depois, de pedra passará a ser vidraça e se não souber transformar em certezas as antigas esperanças, verá toda a vitrine estilhaçar-se.
Como acontece sempre.
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