A Ressurreição
Nino Bellieny 26/03/2016 09:58
POR LUCIANO DINUCCI A angústia e incerteza que acompanharam o momento do julgamento, a violenta aplicação da punição imposta por Pilatos, a escolha indigna de Barrabás, a humilhação da condenação por um modo exclusivo dos piores criminosos da época, o longo caminho ao Calvário sob o peso da Cruz imerecida, mas, por compaixão a cada um de nós levada a contento. Façamos ter valido a pena, cada gota de suor, a mínima fração de uma gota de sangue, cada espinho a perfurar a pele e misturado ao suor produzir efeito asfixiante, a dilacerante dor da carne rompendo-se às marteladas para fixação dos pregos, a insaciável sede sendo alimentada pelo amargor do vinagre, o pesado erguer do corpo em agonia por busca de ar, a dor da Mãe ante o Filho desfigurado, a singular solidão do último instante, do suspiro dando fim a agonia, o reconhecimento ao Pai e derradeira palavra a Mãe. Pai está tudo consumado. Aos olhos do mundo a morte é fim. Aos meus e nossos é passagem. Não chega-se a Ressurreição, sem Cruz. Não experimenta-se o oásis, sem o deserto. Não sorve-se o doce mel sem os ferrões das abelhas. Não colhe-se a rosa sem o ferir-se nos espinhos. Não abre-se o mar, se não colocarmos o pé na água. Não há a mais colorida e bela borboleta, se não houver a horrenda lagarta. Não há luz se não houver dia. Não há esperança se o medo prevalecer. Não há amor se houver rancor. Não há paz se houver injustiça. Não há nós se apenas há eu. Não há anjos se houver apenas uma asa. Não há cálice onde existe o cale-se. Não há...
JESUS EU CONFIO EM VÓS. cristo

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