Indagados sobre a citação dos seus nomes na lista da Odebrecht, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB) e o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB), negaram doações ilícitas.
O prefeito Eduardo Paes afirma que todas as doações às suas campanhas eleitorais - sejam aquelas feitas diretamente a ele ou via diretórios municipal, estadual e nacional do partido - ocorreram de forma oficial e legal e foram declaradas à Justiça Eleitoral.
Já Eduardo Cunha reagiu rindo e demonstrando tranquilidade em relação à planilha apreendida pela Polícia Federal com uma lista de doações há mais de 200 políticos do país, incluindo ele próprio. Cunha disse não temer a delação premiada. "Não existe doação de caixa 2. Nem para mim, nem para o o PMDB. Só de caixa 1", disse Cunha.