Se em Cuba os ditadores resolveram dialogar, na Câmara de Campos os soldados rosáceos não querem nem saber de papo.
Durante a sessão desta terça-feira, após a aprovação de projeto enviado pelo governo, o quórum desapareceu e o presidente da Casa, Edson Batista (PTB) sentenciou: "A sessão está encerrada".
Neste momento o vereador Rafael Diniz (PPS) tentou argumentar e lembrou que o vereador Fred Machado (PPS) se inscreveu para falar na palavra livre. Edson nem deu bola e foi embora.
O vereador José Carlos (PSDC) tentou conduzir os trabalhos e concedeu a palavra ao vereador Fred, que desabafou. "Isso daqui é uma vergonha. A sessão não termina por falta de quórum, mas porque não aprovam a prorrogação dos trabalhos. Falta tudo em nossa cidade. Não tem insulina para quem sofre com diabetes, não tem as lancetas, fitas... Um absurdo", dizia o vereador quando o seu microfone foi cortado e os trabalhos encerrados na marra.
Durante a sessão sobrou até para a vereadora rosácea Auxiliadora Freitas (PHS), que alegou ter sido cerceada. Uma emenda de sua autoria foi barrada e nem entrou na pauta.
Mais informações sobre a sessão na edição de amanhã (23) da Folha.