Quem dera...
Marcos Almeida 15/02/2016 19:58

Ca25ufOWEAAg8XGDennis Kimetto, do Quênia, na Maratona de Berlim 2014, fez um novo recorde mundial (2:02:57). Um feito extraordinário, particularmente para um homem que só começou a treinar efetivamente em 2010 (assim reza a lenda).

Cientistas do esporte (em menor proporção) e preparadores físicos (em maior proporção), dão uma lista que nos é familiar do que é necessário para quebrar essa barreira: alta absorção de oxigênio (VO2 Máx); economia de corrida; temperaturas perfeitas e pacemakers (coelhos) tops. Mas talvez isso não seja toda a história que nos contam (ou que contam a vocês, leitores, atletas e simpatizantes).

Até recentemente os cientistas preocupados com os limites do desempenho da resistência humana tendiam a concentrar-se no fisiológico - como o corpo funciona; qual o melhor alimento - e o meio ambiente (tempo frio/quente, temperatura ideal).

Ao longo da última década, no entanto, eles passaram a entender que em maior medida do que nunca antes imaginado, esses limites são determinados pelos neurônios (aprendi isto no mestrado, talvez a maior aprendizagem de todas: quem aprende e memoriza é o neurônio).

O cérebro faz a chamada para retardar ou quebrar antes dos pulmões, pernas, coração... 

Quem dera que fosse somente isso (pulmões...), ou melhor, que isso fosse o principal. Quem sabe, por aqui, aqui, aqui, aquiaqui os pensamentos comecem a mudar. Bons treinos!

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    Sobre o autor

    Marcos Almeida

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    Marcos Almeida é assessor esportivo, especialista em Ciência da Musculação e mestre em Ciência da Motricidade Humana.

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